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Porto prepara uma festa inovadora, segura e com consciência ambiental no regresso da Queima das Fitas

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Começou a contagem decrescente para o regresso daquele que é o maior evento de estudantes a nível nacional. A um mês do regresso da Queima das Fitas do Porto, que acontece entre 1 e 7 de maio, Município, Academia e demais intervenientes reuniram-se, esta terça-feira, nos Paços do Concelho, para delinear o plano de uma semana que se pretende inovadora, segura e consciente da pegada ambiental.

Depois de dois anos sem sair à rua, a festa estudantil volta a ocupar a cidade durante a primeira semana de maio. Este ano, a Queima das Fitas do Porto traz a preocupação com o ambiente e a segurança de todos, em sintonia com a promoção cultural.

“No atual contexto, e após dois anos de interrupção da Queima das Fitas do Porto pelas conhecidas razões de saúde pública, a sua retoma, em segurança, assume ainda especial significado. O Município do Porto e a Federação Académica do Porto (FAP) estão, já desde o início do ano, a preparar a organização desta emblemática festa da cidade, no sentido de apostar numa política de aumento da qualidade do evento e garantir um conjunto de melhorias para que a edição deste ano da semana da Queima das Fitas seja a mais segura, a mais sustentável e a mais memorável possível para os participantes”, indicou a vereadora da Saúde e Qualidade de Vida, Juventude e Desporto, Catarina Araújo.

Nas palavras da presidente da FAP, Ana Gabriela Cabilhas, "prometemos que voltaríamos com mais força, e é por isso que a FAP está comprometida em trazer um evento de grande qualidade e inovador, com a responsabilidade e rigor que tem pautado o nosso modo de atuação”.

Para isso, foram já criadas equipas especializadas para a Prevenção de Comportamentos de Risco e para a vertente Ambiental e de Sustentabilidade do evento, compostas por cerca de quatro centenas de estudantes voluntários.

Além do habitual Cortejo, da Serenata e da Missa da Benção das Pastas, a tradição académica portuense volta a ter epicentro no Queimódromo, cedido pela Câmara do Porto. Com uma reformulação do recinto das “Noites da Queima”, que se pretende que seja “mais do que uma alteração de disposição”, garante a FAP, as entidades envolvidas no evento pretendem “aumentar as condições de segurança e o conforto de todos os espectadores, disponibilizando novas ofertas diferenciadas, nomeadamente na zona de restauração”.

Nesta reunião preparatória, a direção da federação dos estudantes da Academia apresentou ainda as medidas ambientais, de mitigação de ruído e de gestão de resíduos, medidas de segurança dentro e fora do recinto e iniciativas de dinamização cultural, com novas ofertas culturais.

A FAP sublinha “a profunda articulação entre as diversas entidades” e “o esforço coletivo para o maior evento académico a nível nacional, que se apresentará aos estudantes, aos antigos estudantes e à cidade dentro de um mês”.

Da reunião desta terça-feira, além da vereadora Catarina Araújo e da presidente da FAP, participaram o vice-presidente da Câmara de Matosinhos, Carlos Mouta, e representantes da Polícia Municipal do Porto, da Proteção Civil e da Polícia de Segurança Pública, assim como dos departamentos municipais de Mobilidade e Transportes, Planeamento e Gestão Ambiental, Turismo e Comércio, da Porto Ambiente, da Águas e Energia do Porto, da Ágora, da STCP e do INEM.