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Porto Pianofest promete regressar ainda mais internacional

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Guilherme Costa Oliveira

Após mais de 21 horas de música, 60 horas de masterclasses, uma conferência e dois workshops, o Porto Pianofest chegou ao fim com as “expetativas superadas” e a promessa de voltar com uma nova edição ainda mais internacional.

Nas palavras do diretor do festival, “o objetivo é tornar o Porto como o centro de um festival cada vez mais internacional e aberto a novos públicos”. “Acreditamos que a cultura deve ser uma bandeira do país no mundo e acreditamos que o Porto Pianofest tem e continuará a ter um contributo nessa missão coletiva”, afirma Nuno Marques, citado em comunicado.

O programa arrancou com uma maratona de sete horas ininterruptas, a duas ou quatro mãos, com o som do piano a ecoar a partir da Praça de D. João I, e trouxe 15 artistas internacionais, 11 em estreia absoluta em Portugal com concertos que atraíram mais de 1.200 pessoas a salas como a Casa da Música, a Reitoria da Universidade do Porto, ou o Salão Árabe do Palácio da Bolsa, mas também viajou até Famalicão.

Nuno Marques sublinha que “esta sétima edição demonstrou a maturidade do conceito e dos públicos que fomos conquistando ao longo dos anos, mesmo nos anos mais difíceis, como os da pandemia, em que tivemos que adaptar o formato, sem nunca desistir de manter a sua realização. A elevada adesão do público demonstrou como estávamos certos, nessa aposta resiliente”.

O diretor do festival destaca ainda a novidade que o Porto Pianofest trouxe este ano: o Concerto para Famílias. “Ficamos muitos felizes por termos conseguido envolver vários pais e filhos de uma forma tão entusiasta. Foi muito bonito e gratificante ver as famílias a interagir com os artistas e entre elas. É importante despoletar a cultura da música clássica e do piano nos mais pequenos e quem sabe ajudar a incentivar talentos futuros”, partilha o também pianista.