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Porto na equipa principal para “pensar, promover e fazer crescer” o mundo do futebol

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Está dado o pontapé de saída para três dias dedicados a “pensar, promover e fazer crescente” a indústria do futebol. Pela primeira vez em Portugal, a “Thinking Football Summit” acontece na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota até domingo e traz ao Porto alguns dos melhores intervenientes nacionais e mundiais do desporto rei.

Receber esta montra do futebol, com debates em torno das grandes temáticas que envolvem a modalidade, acredita o presidente da Câmara do Porto, “prestigia a cidade e reforça a sua notoriedade internacional numa modalidade em que temos tradição histórica e sucesso desportivo reconhecido”.

Na cerimónia de abertura da cimeira, na manhã desta sexta-feira, onde também marcaram presença o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, e o presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, Rui Moreira lembrou como, apesar de o futebol ser “seguramente o desporto mais popular e o que mais paixões concita”, “é visto com algum desprezo por certas elites e o seu impacto socioeconómico é muitas vezes menosprezado”.

Por isso, o autarca levou para o debate números como os 792 milhões de euros gerados pelo futebol profissional português na época 2020/2021, que se refletem numa contribuição de 550 milhões de euros para o PIB nacional.

A estes, acrescem os mais de 192 milhões de euros pagos em impostos ao Estado português, mas também os mais de 3.700 postos de trabalho gerados pelas ligas SABSEG e Bwin.

“Serve tudo isto para dizer”, acrescentou Rui Moreira, “que o futebol enquanto indústria tem um impacto económico e social crescente [e] é efetivamente uma atividade que gera riqueza, emprego, inovação e desenvolvimento”.

Da parte do Município do Porto, o presidente recordou o “esforço para desenvolver a nossa indústria do futebol”, nomeadamente com a construção da nova sede da Liga Portugal, em Ramalde, em terreno cedido pela Câmara, e que “pelo seu vanguardismo e múltiplas valências, representa o futuro do futebol português”.

Rui Moreira assumiu a ambição de “posicionar o Porto entre as cidades europeias mais competitivas na indústria do futebol”. “Queremos ser uma cidade referenciada pela qualidade das infraestruturas e equipamentos destinados ao futebol. Uma cidade com recursos e massa crítica de excelência para formar, investigar e inovar na área do futebol de alto rendimento”, concluiu.