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Porto já integra o pelotão das Cidades Resilientes que trabalham para diminuir os riscos de catástrofes

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Miguel Nogueira

O Porto passou a integrar o programa das "Cidades Resilientes". Rui Moreira e a representante especial das Nações Unidas para a Redução dos Riscos de Catástrofes, a diplomata Mami Mizutori, assinaram o documento que oficializa a adesão do Porto a esta iniciativa enquadrada na Estratégia Internacional para a Redução de Catástrofes.

O Município vê assim bem-sucedida a sua candidatura à iniciativa das "Cidades Resilientes" que dá resposta à United Nations International Strategie for Disaster Reduction (UNISDR), cuja campanha encoraja cada cidade a implementar medidas que contribuam para o aumento da capacidade de superar as catástrofes e recuperar das suas consequências.

Na designação original "Making Cities Resilient - My City is Getting Ready", a campanha encoraja a implementação local de medidas que contribuam para o aumento da resiliência a catástrofe. Alem disso, foi constituído um Fórum Europeu para Redução do Risco de Catástrofes com o objetivo de partilha e debate sobre questões de redução de riscos de catástrofes numa plataforma global, o qual inclui plataformas nacionais.

A Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes (PNRRC) é coordenada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e inclui diversos representantes de entidades relacionadas com emergência, segurança, economia, transportes, comunicações, educação, agricultura, florestas, investigação científica, entre outras, bem como a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP).

Essa plataforma publica anualmente um relatório sobre as atividades de cada município envolvido e com os principais riscos identificados, ocorrências registadas, exemplos de boas práticas implementadas e resultados alcançados.

A Rede das Cidades Resilientes, também designada Programa "Cidades Resilientes das Nações Unidas em Portugal" ou campanha "Cidades Resilientes em Portugal", tem assim como objetivos reduzir o risco com enfoque na prevenção, antecipar a incerteza e ameaça e resistir ao desastre através de melhor socorro e rápida recuperação.

Com a adesão a esta rede que põe no terreno a estratégia assente no quadro das Nações unidas, o Porto está agora comprometido e ainda mais empenhado em desenvolver ações de prevenção, de preparação para fazer face e de mitigação de catástrofes naturais, humanas e tecnológicas a nível local.

Nesse sentido, o Município tem a tarefa de envolver o máximo de agentes, incluindo das comunidades científica e académica, que tenham relevância na redução de riscos e da dimensão das catástrofes que possam afectar este território.

Entre as iniciativas que o Porto se compromete a tomar com a Carta de Compromisso - que o presidente da Câmara assinou nesta semana e onde constava já a assinatura da Secretária Geral Adjunta da ONU, Mami Mizutori - estão a promoção do Dia da Proteção Civil, de outros eventos e de boas práticas neste domínio, envolvendo um conjunto alargado de parceiros da cidade e da região, por forma a pôr em prática o lema do documento: "Tornando as Cidades Resilientes / A Minha Cidade está a Preparar-se".