Sociedade

Porto ilumina-se pelo Dia Mundial das Doenças Raras

  • Porto.

  • Notícia

    Notícia

mno_dia_munidal_doencas_raras.jpg

Miguel Nogueira

O Porto associou-se à União de Associações de Doenças Raras, a RD-Portugal, para chamar a atenção para um grupo de doenças que se estima que afetem cerca de 6% da população portuguesa. Ao final da tarde de ontem, Dia Mundial das Doenças Raras, o Palacete dos Viscondes de Balsemão vestiu-se de verde, rosa e azul.

São doenças crónicas e incapacitantes, mas não são contagiosas. De forma a aumentar a consciência sobre as Doenças Raras, assim como melhorar o acesso ao tratamento e à assistência médica, o último dia do mês de fevereiro é assinalado em todo o mundo com ações de sensibilização.

No Porto, as cores da campanha iluminaram o histórico edifício localizado na Praça de Carlos Alberto, com o Município a assumir-se como parceiro institucional da iniciativa.

Além da iluminação de edifícios e monumentos, o Dia Mundial das Doenças Raras trouxe o tema “sensibilizar, conhecer e promover a mudança para 6% da população”, uma conferência online em parceria com o National Mirror Group do Programa Europeu para as Doenças Raras, a Direção-Geral da Saúde, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, a Agência de Investigação Científica e Inovação Biomédica, a Comissão Nacional de Centros de Referência e a Fundação para a Ciência e Tecnologia.

De acordo com a RD-Portugal, “uma doença é considerada rara quando afeta no máximo uma em cada 2.000 pessoas”. Atualmente, cerca de 6 a 8% da população mundial sofrerá de uma destas doenças, enquanto em Portugal o número de pessoas portadoras de doenças raras se situará entre as 600 mil e as 800 mil.

A União de Associações de Doenças Raras lembra que “cerca de 80% das Doenças Raras têm origem genética identificada, enquanto outras são o resultado de infeções bacterianas ou virais, alergias e causas ambientais” e que metade destas doenças se manifesta e é diagnosticada na infância.