Ambiente

Porto foi mostrar à Europa como está a melhorar a qualidade do ar na cidade

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A estratégia ambiental e os passos concretos que o Porto está a dar no sentido da melhoria do ar que se respira na cidade foram explicados no

EU Clean Air Forum 2019, a mais recente conferência de alto nível da Comissão Europeia sobre a qualidade do ar.

As cidades "devem liderar pelo exemplo. Se queremos que haja mudanças temos de começar pela nossa própria casa", defendeu o vice-presidente da Câmara do Porto e vereador da Inovação e Ambiente, Filipe Araújo, apontando exemplos concretos da cidade Invicta, como a mudança da frota automóvel, que mostra ser possível ter frotas municipais elétricas; a modernização e renovação dos autocarros da STCP; o investimento em soluções baseadas na natureza, usando como exemplo o "pulmão verde" que irá nascer no Pólo da Asprela, ou o "telhado verde" do Terminal Intermodal de Campanhã.

Para esta conferência realizada pela Comissão Europeia em Bratislava, capital da Eslováquia, no final da semana passada, o representante do Porto levava a posição confortável de um Município que assinou neste ano o compromisso "Por um país com bom ar" e que - já assumiu - continuará a apostar nas questões ambientais em 2020. Filipe Araújo entrou assim com provas dadas no debate das preocupações e do caminho a seguir pela Europa para assegurar a qualidade do ar aos cidadãos europeus.

"Este não é um problema de menor importância para o Porto e o papel de intervenção das cidades não é despiciendo nem pode ser ignorado. Os cidadãos estão cada vez mais conscientes e colocam-nos desafios que, enquanto políticos, temos de saber resolver", declarou o autarca do Porto, assumindo-se como um interlocutor das cidades uma vez que também representou o EUROCITIES, na qualidade de presidente do Fórum do Ambiente desta importante rede de cidades europeias.

Assim, para Filipe Araújo, o desafio tem de ser assumido em conjunto porque o ar "não tem fronteiras". Reconhecendo que "precisamos da ajuda de todos", o vice-presidente do Porto sublinhou que "não é uma questão de perceber apenas o que as cidades podem fazer por si só, mas uma questão de trabalhar com a Comissão Europeia, com os Governos nacionais em todos estes assuntos. Temos de atuar no clima, nos transportes, na agricultura, em todas as fontes de poluição".