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Porto é a cidade portuguesa candidata à Agência Europeia do Medicamento

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O primeiro-ministro, António Costa, comunicou hoje a Rui Moreira que o Porto é a cidade portuguesa a candidatar à relocalização da sede da Agência Europeia do Medicamento (EMA). A decisão foi tomada esta manhã em Conselho de Ministros.


 


Na mesa de trabalho do Conselho de Ministros  esteve o parecer da Comissão Nacional de
Candidatura criada para avaliar os argumentos de Lisboa e Porto. A opção tomada
vem confirmar que a Câmara portuense avançou para o processo com uma
candidatura "musculada", como a adjetivou há dias Rui Moreira.


Por força do crescente número de projetos de investimento que
o Porto tem conseguido captar, a Câmara tinha já "o trabalho feito" para apresentar naquela
Comissão - onde se fez representar por Eurico Castro Alves, ex-administrador
da EMA, e o vereador Ricardo Valente - um dossiê de "argumentos fortes", nas
palavras do presidente da Câmara.


A par das razões locais, a não opção pela capital vai ao
encontro do princípio descentralizador, desde sempre reivindicado pelo Porto,
que tem surgido como critério habitual da União Europeia na escolha das cidades
e regiões para instalação das suas Agências.


Com a decisão política agora tomada, encerra uma etapa interna
que conheceu vários episódios (inicialmente, apenas Lisboa era admitida na
candidatura de Portugal, uma posição que o Governo acabou por reconsiderar ao
abrir o processo ao Porto) e começa outra de projeção externa da
unidade nacional.

Até ao final deste mês, todos os Estados-membros
interessados em acolher a Agência do Medicamento - presentemente instalada em
Londres, de onde sairá como consequência do Brexit - têm de apresentar
oficialmente as suas candidaturas. São já conhecidas mais de 20 cidades
oficialmente candidatas.

Hoje, às 15 horas, Rui Moreira dará uma conferência de Imprensa nos Paços do Concelho sobre a escolha do Porto.