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Porto Cancer Meeting junta especialistas mundiais nos Paços do Concelho

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Estiveram reunidos na cidade mais de 200 investigadores na área do cancro para debater e trocar experiências na área. No final do evento, alguns dos maiores especialistas mundiais que participaram na 28.ª edição do Porto Cancer Meeting foram recebidos nos Paços do Concelho.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, deu as boas-vindas a uma comitiva liderada pelo médico e investigador portuense, Manuel Sobrinho-Simões, e pela cientista do i3S e membro da comissão organizadora do encontro, Sónia Melo.

Marcaram presença nos Paços do Concelho o diretor do i3S, Claudio Sunkel, a diretora do serviço de Anatomia Patológica do Hospital de São João, Fátima Carneiro, o vice-presidente do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), José Carlos Machado, o investigador especializado em Oncobiologia molecular, André Albergaria, o investigador do grupo “Cancer Signalling & Metabolism” no i3S-IPATIMUP, Jorge Lima, a presidente da Sociedade Internacional de Vesículas Extracelulares, Clotilde Thery, o investigador da Universidade da Pensilvânia, Wei Guo, a diretora científica da norte-americana Codiak Biosciences, Sriram Sathyanarayanan, a médica patologista do Cedars-Sinai Hospital, Dolores Di Vizio, o professor do Swiss Federal Institute of Technology (EPFL), Michele De Palma, o biologista francês Jacky Goetz, o investigador do MD Anderson Cancer Center, Raghu Kalluri, a diretora científica do InGenesis, Valerie LeBleu, o médico oncologista do IPO, Júlio Oliveira, e a investigadora, Carolina Ruivo.

Centrado “na rede de comunicação intercelular que liga todos os componentes celulares do cancro, com enfoque nas vesículas extracelulares”, o Porto Meeting Cancer deste ano, organizado pelo Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), dedicou dois dias intensivos a conferências e debates sobre “as funções destas vesículas na biologia do cancro, na resposta imunitária do hospedeiro e também nas mais recentes e inovadoras terapias no cancro baseadas em vesículas extracelulares”.

O objetivo, afirma a organização, passou por “debater as últimas descobertas desde a biologia básica até à componente translacional clínica dos mecanismos utilizados pelas células de cancro para comunicar com as células vizinhas e células em órgãos distantes”.