Turismo

Porto ainda com grande potencial de crescimento no setor turístico

  • Paulo Alexandre Neves

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A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) voltou ao Porto, mais de duas décadas depois, para realizar, durante três dias, no Centro de Congressos da Alfândega, o 48.º congresso, com 770 congressistas inscritos e o foco nos desafios da inteligência artificial no setor.

Na sessão de abertura, a vereadora do Turismo e Internacionalização lembrou que "o turismo é um setor apaixonante. Para quem o desfruta, mas também para quem o trabalha". "E, na Câmara do Porto, temos o orgulho de trabalhar um destino que continua, ano após ano, a arrebatar o coração de todos os que por cá passam. Dos residentes aos turistas, das escapadinhas de fim-de-semana aos nómadas digitais, dos empreendedores aos investidores", frisou Catarina Santos Cunha.

Por isso, disse, "o Porto não se visita, o Porto vive-se, sente-se".

O sucesso do turismo "gera valor e faz pulsar o dinamismo económico-social da cidade, criando oportunidades e crescimento para toda a região e para o país", acrescentou a vereadora do Turismo.

Lembrando que o Município lançou, em 2022, a nova visão de futuro para a sustentabilidade do destino Porto – "um macroplano que estamos a colocar em marcha e que envolve um amplo ecossistema de operadores, que nos estão a ajudar a pensar e a construir um novo posicionamento de cidade", revelou –, Catarina Santos Cunha deixou um desafio a todos os congressistas: "o potencial de crescimento é imenso. Estamos comprometidos em tornar o Porto num dos destinos mid-size de referência na Europa, assegurando uma estratégia de crescimento inteligente, sustentável e equilibrada".

O melhor ano de sempre para o setor

Presente na sessão de abertura, o secretário de Estado do Turismo garantiu que "estamos a caminhar para o melhor ano de sempre para o turismo e isso deve-se, essencialmente, às empresas, aos agentes do setor - também às políticas públicas para o setor".

Pegando no tema do congresso – "Inteligência artificial – a revolução do século XXI" –, Nuno Fazenda afirmou que, apesar de toda a (r)evolução tecnológica, o que continua a contar, para o turismo, é "o autêntico, o genuíno. O que conta no turismo é o pôr-do-sol que se vê na Foz, os sabores que o Porto oferece, a apanha e a pisa da uva no Douro. Não há artificial que convença".

O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo frisou, por seu turno, que este "não foi o ano da total regeneração", mas de recuperação e da sua reconfirmação.

Já sobre o significado do regresso dos agentes de viagens à Invicta para realizar a reunião anual magna da associação, Pedro Costa Ferreira referiu que "é o casamento de um desejo da APAVT em voltar, desde que, há 22 anos, realizou, nesta cidade, o último congresso" e também "da vontade da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), que moveu montanhas para ter este evento na cidade do Porto".

Para o presidente TPNP, a realização do congresso da APAVT "é o resultado da persistência". Luís Pedro Martins lembrou que se pretende fazer, durante três dias, do Porto "o palco do turismo nacional". Setor que, de acordo com os dados citados pelo presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal , "continua a ser a alavanca do país".