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Porta-Jazz ao Relento leva música “made in Porto” aos Jardins do Palácio de Cristal

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Filipa Brito

O festival Porta-Jazz ao Relento completa a primeira década de vida com mais uma edição nos Jardins do Palácio de Cristal. A partir desta quinta-feira, 21 de julho, e até domingo, 24 de julho, o evento consolida a identidade local de um festival que marca o verão na cidade.

Com entrada livre, este ciclo de quatro concertos servirá como montra aos recentes trabalhos da Carimbo Porta-Jazz, que apresenta assim dois espetáculos de discos já editados e outros de dois novos discos, a estrear nestes dias de fim de julho.

O festival arranca nesta quinta-feira, 21 de julho, com o espetáculo “Sombras da Imperfeição”. Um disco com música do pianista Hugo Raro, que conta com Miguel Amaral na guitarra portuguesa, Rui Teixeira no clarinete baixo e Miguel Sampaio na bateria.

Amanhã, sexta-feira, o palco do Largo dos Cavalinhos é ocupado pelo Eurico Costa Trio, grupo composto por Eurico Costa na guitarra, Demian Cabaud no contrabaixo e Marcos Cavaleiro na bateria. O grupo apresenta o mais recente disco, “Copal”, editado em dezembro do ano passado.

A noite de sábado, 23 de julho, será ocupada pelo duo 293 Diagonal. São dois músicos da chamada “nova geração” – Joana Raquel na voz e Daniel Sousa no saxofone – que apresentam, aqui, o disco “Membrana”, que expõe, segundo os artistas, “as particularidades, semelhanças e diferenças de cada um”.

A fechar a 10.ª edição do Porta-Jazz ao Relento um palco cheio de músicos – são 12, no total. O projeto “Do Acaso” apresenta o seu trabalho “Catarse Civil” no domingo, 24 de julho, num projeto que cruza a literatura com a música e, consequentemente, os músicos com os atores.

Num projeto liderado pela contrabaixista Sara Santos Ribeiro, estarão em palco vários músicos considerados como “a nova geração de jazz da cidade”, com as vozes de Sofia Sá e Joana Raquel, o saxofone de Pedro Matos, o trompete de Pedro Jerónimo, o trombone de André Ramalhais, o vibrafone de Tiago Baptista, sintetizadores de Catarina Rodrigues, o piano de Miguel Meirinhos e a bateria de Zé Stark, aos quais se juntam a voz (literária) de Rui Spranger e a direção do maestro Jan Wierzba.

Os concertos decorrem no Largo dos Cavalinhos, em pleno coração dos Jardins do Palácio de Cristal, a partir das 22 horas. O acesso é livre.

O Porta-Jazz ao Relento conta com o apoio da Câmara do Porto, através da empresa municipal Ágora –Cultura e Desporto do Porto.