Sociedade

Pode uma final de futebol ser património cultural?

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A Taça dos Campeões Europeus, conquistada pelo FC Porto em 1987, foi ontem o objeto alvo de um muito parcial debate que decorreu no museu do clube, numa iniciativa do Pelouro da Cultura da Câmara do Porto a que assistiu o também portista Rui Moreira, que teve a "felicidade" de assistir, no estádio, à final de Viena.


Miguel Guedes, o músico e comentador, debateu com João
Pinto, o número 2, num fim de tarde muito azul, onde se recordaram as emoções
provocadas pelo calcanhar de Madjer e pelo pé de Juary. No âmbito da série "Um
objeto e seus discursos por semana"
, que tem debatido o património cultural da cidade,
chegou ontem a vez da famosa taça, que, na verdade, é uma réplica do troféu
conquistado em 1987.


João Pinto recordou o que sentiu quando se agarrou - e não
quis largar - à taça, mal terminou a famosa final de Viena. Miguel Guedes, que
então tinha 15 anos, contou ter sido a primeira vez que bebeu champanhe "a
sério".


Na sala do museu, entre o público interessado, destacavam-se
ainda outros dois campeões, Fernando Gomes e Eduardo Luís. Presentes estiveram
ainda o administrador da SAD do FC Porto Fernando Gomes, o presidente da
Assembleia Geral da SAD, José Manuel Matos Fernandes, assim como o presidente
da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite, o vereador da Habitação e Acção
Social, Manuel Pizarro e, claro, o da Cultura, Paulo Cunha e Silva, impulsionador
do programa "Um objeto e seus discursos por semana", que vai na sua segunda
edição.

No final da iniciativa, Rui Moreira sublinhou que o Museu do FC Porto é um museu da cidade e que o clube é parte importante da marca Porto.