Mobilidade

Plano de logística urbana sustentável submetido à Assembleia Municipal

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Porto.

O Executivo aprovou a submissão à Assembleia Municipal do documento que irá definir as normas de regulação da atividade logística, assim como a implementação de algumas medidas de gestão.

Cumprido o período de discussão pública do Plano Municipal de Logística Urbana Sustentável, foi aprovada na Reunião de Câmara de segunda-feira, dia 6 de setembro, a sua submissão à Assembleia Municipal. O documento apresenta nove medidas a implementar no prazo de três anos.

O plano divide-se em três grandes categorias de intervenção: a nível das infraestruturas, no campo dos regulamentos e incentivos, e na gestão operacional.

A primeira medida a implementar estará relacionada com a sensibilização dos vários intervenientes, sejam agentes do setor, seja a população em geral, conforme explicado numa reunião do fórum que junta o município e os agentes da logística, distribuição e comércio que operam na cidade.

O plano pressupõe, também, a definição de uma restrição de acesso temporal que ajuste as janelas horárias de autorização para carga e descarga às reais dinâmicas das zonas e uma restrição de acesso baseada na volumetria dos veículos, em vez do seu peso.

No plano da gestão operacional, foi proposta a criação de um “help-desk” para a logística urbana, a criação de micro-plataformas logísticas que vão permitir a redução do número de veículos em circulação, o favorecimento da utilização de práticas sustentáveis e o aumento da flexibilidade das operações.

Além das micro-plataformas, serão determinados “drop-off points”, como lojas, cacifos ou gaiolas logísticas, o que terá a vantagem de dispensar a presença do cliente e ser adequado para mercadorias de pequenas dimensões.

A última das nove medidas que compõem o Plano de Logística Urbana Sustentável refere-se à circulação das viaturas de mercadorias nas vias BUS (reservadas aos autocarros).