Ambiente

Perguntas e respostas sobre a abolição do uso do glifosato pelo Município

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Miguel Nogueira

O "Porto." elaborou um compêndio de perguntas e respostas que servem para esclarecer os munícipes acerca da abolição do uso do glifosato no controlo das ervas daninhas que crescem no espaço público.

A decisão da Câmara remonta a março de 2015.

Por que é que as ervas daninhas crescem agora mais depressa?

Porque a Câmara do Porto deixou de usar herbicidas químicos, nomeadamente o glifosato. O seu controlo é agora mecânico e feito por meios humanos. Logo, é um processo mais demorado e dispendioso.

O glifosato é perigoso?

Em março de 2015, a Organização Mundial de Saúde classificou-o como "cancerígeno provável para o ser humano". Atento a este alerta, no mesmo mês, o Porto proibiu o seu uso no controlo de pragas no espaço público.

Vamos ter então mais ervas daninhas?

Sem os produtos químicos, é verdade que crescem mais rápido. Mas o Município continua a tratar das ruas e a fazer a monda mecânica das ervas daninhas nos arruamentos, parques, jardins e terrenos públicos.

Este problema só se coloca no Porto?

Não. Há cidades que continuam a usar o glifosato, com os potenciais problemas para a saúde pública que podem acarretar. Por cá, a Assembleia da República decidiu não restringir o seu uso. Mas, por exemplo, a Áustria decidiu banir o herbicida. Já cidades europeias como Berlim tomaram a mesma opção que o Porto e preferem que, temporariamente, as ervas cresçam mais um pouco, enquanto não são encontradas soluções eficientes com herbicidas biológicos e não nocivos.