Cultura

Performance... Again! Vezes três

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No terceiro momento do programa Performance... Again! A
curadora e artista plástica Vera Mota propôs um olhar sobre a relação entre
performance e princípios minimalistas, no passado sábado no Teatro Municipal Rivoli.

 

Assumindo
diferentes formas e funções, a palavra e a linguagem surgiram associadas a
diferentes momentos na história da Arte, nomeadamente à Arte Conceptual, que
encontrou na performance um dos meios privilegiados para a afirmação do
conceito em detrimento do objeto.


Ações
simples e formas geométricas elementares serviram de tema a muitos artistas que
fizeram da performance um meio privilegiado no seu trabalho. A repetição do
mesmo gesto por longos intervalos de tempo torna-se também uma estratégia
frequente, desenvolvendo estruturas anti-narrativas que permitiam experimentar
simultaneamente a intensidade e o aborrecimento.


O tempo foi um
fator determinante, tomado como agente transformador das qualidades de uma
simples ação do quotidiano. A performance "Pó de lâmpada", de Gustavo Sumpta,
sugeriu exatamente essa possibilidade, propondo uma experiência da passagem do
tempo enquanto se observavam os gestos rigorosamente cumpridos.