Cultura

Percurso cultural desta terça-feira é dedicado a Suggia e ao Conservatório

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O ciclo de percursos culturais promovido pela Câmara do Porto evoca nesta terça-feira a violoncelista Guilhermina Suggia (1885-1950) e a sua estreita relação com o Conservatório de Música do Porto.

Não tendo nunca sido aluna ou professora do Conservatório, Guilhermina Suggia - para quem "tocar é um ato de amor" - manteve, porém, uma forte e constante ligação artística e afetiva com a primeira Escola de Música da cidade. A tal não era alheia a sua relação pessoal com alguns dos professores, especialmente a pianista Maria Adelaide de Freitas Gonçalves.

A tal ponto foram os laços de Suggia com o Conservatório da sua cidade natal que lhe deixou em testamento o seu querido violoncelo Montagnana (que lhe tinha sido oferecido por Lorde Edward Hudson, que chegou a ser seu noivo), bem como o arquivo de partituras musicais e algumas joias, entre outros objetos.
Em reconhecimento, foi descerrado, em 1953, um busto em bronze da autoria de Leopoldo de Almeida, peça com dimensões de cerca de 85x55x37 cm e que tem acompanhado as mudanças de sede do Conservatório. 

A sessão de amanhã, conduzida por Luís Cabral, tem início às 14,30 horas no antigo Palacete dos Viscondes de Vilarinho de São Romão (na Travessa do Carregal) e termina no Palacete dos Viscondes de Balsemão (na Praça de Carlos Alberto), em cuja sala de música haverá um apontamento musical de cerca de 15 minutos pelo jovem Mateus Barros, aluno da Prof.ª Maria José Souza Guedes, ao piano que pertenceu a Guilhermina Suggia.

A participação no Percurso Cultural "Suggia: O Conservatório" tem um custo de 3 euros, podendo o bilhete ser adquirido online.