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Património e arte de portas abertas na zona oriental

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A zona oriental da cidade começou a sair do esquecimento e as provas da nova vida que aí vem começam a ser realidade, a mais recente das quais foi a reabertura do Palacete Ramos Pinto, em Campanhã, como polo cultural dedicado à arte contemporânea e com a designação Casa São Roque, como aliás era também já chamado.

Este palacete é mesmo um dos retratos da zona oriental, já que esteve abandonado durante anos a fio, mas encontrou agora a reabilitação e a revitalização com abertura à cidade. Com efeito, foi o empenho pessoal do atual presidente da Câmara, Rui Moreira, que levou à definição de um rumo para este imóvel do século XVIII, cujo jardim entronca com o Parque de São Roque, mas que esteve fechado e a degradar-se aceleradamente durante uma década.

Na sequência da decisão municipal, foi possível inverter a ruína e assinar um protocolo com o colecionador de arte Pedro Álvares Ribeiro, que permitiu avançar com as obras de recuperação do palacete, que constitui agora um dos poucos exemplos de art déco em excelentes condições, tornando-o não só visitável, como também utilizável.

Assim acontece com a primeira de muitas exposições de arte contemporânea programadas, que já está patente ao público e é composta por trabalhos de Ana Jotta. A visita à Casa São Roque - como é também chamada - conjuga, por isso, a (re)descoberta daquele imóvel municipal de grande interesse histórico e arquitetónico, a contemplação de obras de arte contemporânea (sucessivamente, de diferentes autores) e a fruição dos belíssimos jardim e estufa.

Essa é mesmo uma sugestão para este domingo, já que a Casa São Roque está aberta todos os dias entre as 13,30 e as 19 horas, fechando às terças-feiras.