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Para lá do palco, o Coliseu partilha mantras musicais, poéticos e visuais com o público

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Filipa Brito

Um mantra antes do espetáculo. Uma experiência para lá do palco. A partir de abril, o público do Coliseu do Porto vai ter música, poesia e projeções espalhados pela sala, pelo foyer, pelos corredores, pelo átrio de entrada. Uma viagem multissensorial que enche o espaço conduzida pelo tema inicial da "Diversidade/Voz".

A partir deste sábado, as músicas de Pedro Abrunhosa, Manel Cruz, de Pedro Burmester e do filho Ricardo, de Noiserv, Surma, Carlos Azevedo e Alexandre Soares, a poesia de Pedro Lamares e Filipa Leal, assim como as criações visuais de André Tentúgal, são os "Mantras" que acompanham a visita ao Coliseu do Porto.

Do clássico ao circense, a seleção procurará ir ao encontro da identidade de cada espetáculo, oferecendo diferentes estilos, músicas mais etéreas do que canções, que se apresentam em loop, à cadência de um por dia.

Em abril, os mantras unem-se no tema "Diversidade/Voz", que a instituição considera "uma escolha natural num momento em que o Coliseu ganha novas vozes, mas também porque, em abril, se assinala o Dia Mundial da Voz".

"A partir de agora, o Coliseu está sempre habitado, numa residência artística permanente, por parte de alguns artistas que são património imaterial do Coliseu, e de outros que esperamos que se liguem a esta casa para sempre. É um laço afetivo. Mantras de identidade pessoal e de intervenção artística no espaço", explica o diretor do Coliseu, Miguel Guedes.