Cultura

Orquestras barroca e sinfónica levam música à Avenida em setembro

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Filipa Brito

O ciclo Orquestra no Património leva dois concertos à Avenida dos Aliados, no início de setembro. De acesso livre, os eventos terão como protagonistas as orquestras barroca e sinfónica.

A música regressa ao centro da cidade com dois concertos pela Orquestra Barroca e pela Orquestra Sinfónica do Porto, que celebram o encerramento do verão no fim de semana de 6 e 7 de setembro.

Coorganizado pela Câmara do Porto e a Fundação Casa da Música, o ciclo Orquestra no Património vem na sequência dos habituais Concertos na Avenida e o acesso é aberto à cidade.

Na primeira noite, sexta-feira, e após o sucesso que foi a sua estreia no ano passado, a Orquestra Barroca Casa da Música regressa ao palco da Avenida dos Aliados pelas 22 horas, uma vez mais acompanhada do maestro, violinista e contratenor Dmitry Sinkovsky. O concerto começa com uma sinfonia de dança de Rebel, um estilo inventado por este compositor do Barroco francês que foi figura proeminente das cortes de Luís XIV e Luís XV. O ambiente festivo estará presente na Música Aquática de Händel, escrita para acompanhar o séquito real britânico em excursão pelo Rio Tamisa.

Depois de França e Inglaterra, esta viagem mágica terminará em Itália, com melodias contagiantes de Vivaldi, numa obra que dá protagonismo a vários instrumentos de sopro e aos tímpanos.

No sábado à mesma hora, o tradicional concerto da Orquestra Sinfónica do Porto nos Aliados representa, como habitualmente, uma das noites mais festivas da programação e a música de dança é a principal convidada, chegando nas mais variadas formas e com diversas proveniências geográficas.

A utilização dos tamborins, címbalos e triângulo no Carnaval Romano de Berlioz dará o ambiente de uma festa popular, enquanto Ponchielli transportará o público para um baile elegante onde uma valsa passa por ambientes variados.

Do outro lado do oceano, chegará a música do mais famoso bandoneonista da história e grande figura da música argentina, Astor Piazzolla, e ainda a partitura de Mason Bates que funde uma escrita orquestral inovadora com os ritmos da electrónica e do techno.