Open House abriu período de inscrição de voluntários para a 4.ª edição do evento
Notícia

A quarta edição do evento vai decorrer a 30 de junho e 1 de julho, mas abriu até 13 de abril o período de inscrição para voluntários. São necessários 250.
O grande evento anual - em que variados espaços do Porto, Gaia e Matosinhos abrem as suas portas ao público - volta assim a apostar no voluntariado para informar e orientar os visitantes na descoberta da excelência do património arquitetónico dos três municípios que integram a Frente Atlântica.
O formulário para candidatura vai ser disponibilizado na página oficial do evento em www.openhouseporto.com e já pode ser acedido diretamente aqui.
Organizada pela Casa da Arquitectura - Centro Português de Arquitectura, a edição de 2018 tem prevista uma consolidação do roteiro com 65 espaços, ou seja, mais cinco do que na edição anterior, sendo 70% deles inéditos. Será, por isso, "uma oportunidade única para se descobrir e usufruir de locais singulares, novos ou antigos, prostrados no tempo, recuperados ou reconstruídos", avançam os arquitetos Inês Moreira e João Paulo Rapagão, comissários do Open House deste ano.
O evento conta com a parceria estratégica das Câmaras do Porto, Gaia e Matosinhos e pretende continuar a afirmar-se como um dos momentos culturais mais significativos do ano, valorizando o fator novidade. Assim, para que também esta edição possa ser original e irrepetível, o foco curatorial centra-se desta vez "em arquiteturas de utilização industrial e naquelas de sustentação das suas atividades", numa demonstração clara de que "as cidades que herdámos souberam assimilar e conciliar a indústria com os diversos usos que as estimulam e mobilizam", referem os comissários.
Além disso, e à semelhança da edição anterior, decorrerá também em alguns espaços do roteiro um conjunto de ações paralelas que constituem o "Programa Caleidoscópio". Este visa apresentar outras perspetivas de exploração e ocupação dos espaços, voltando a apostar na dinamização de atividades e visitas que pretendem valorizar a acessibilidade, a inclusão, as crianças e famílias, assim como os cruzamentos interdisciplinares com outras artes.