Obras da Metro: fecho da Rua dos Clérigos altera percursos de autocarro e suspende elétrico 22

A partir desta quarta-feira, 10 de novembro, a Rua dos Clérigos fecha ao trânsito devido aos trabalhos preparatórios para a construção da futura estação S. Bento/Liberdade, da Linha Rosa do Metro do Porto. A empreitada implica a alteração dos percursos da STCP e a suspensão da Linha 22 do elétrico.

De forma a garantir o serviço de transporte público entre as zonas da Cordoaria e dos Aliados, verificar-se-ão algumas alterações de trânsito, a saber: a Praça de Guilherme Gomes Fernandes passa a ter dois sentidos; e será invertido o sentido na Rua de Ceuta e Praça de D. Filipa de Lencastre, exceto transporte público para o qual haverá um corredor dedicado no sentido ascendente.

A estas alterações, junta-se a inversão de sentido de trânsito na Rua do Almada entre a Praça de D. Filipa de Lencastre e a Rua de Ramalho Ortigão; e também na própria Rua de Ramalho Ortigão. Pretende-se continuar a fomentar a utilização do transporte público como a escolha mais sustentável para os cidadãos que se deslocam para a baixa do Porto.

Aquando da apresentação das obras da futura estação S. Bento/Liberdade, a vereadora municipal com o pelouro dos Transportes reforçava que “o nosso conselho é, efetivamente, que, para o centro da cidade, se use o transporte público”. Cristina Pimentel lembrou que “os autocarros ainda estão com serviço reforçado no âmbito da pandemia, portanto continuarão com o reforço que já estava contratualizado e que continua em vigor”.

As alterações aos percursos da STCP, com a criação de novas paragens provisórias, e aos sentidos de trânsito manter-se-ão enquanto a Rua dos Clérigos estiver encerrada, o que se deve verificar durante 13 meses, até dezembro de 2022, segundo o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga.

As obras implicam ainda alterações na circulação dos elétricos, com a mais impactante a verificar-se no percurso circular Carmo-Batalha. A Linha 22, que serve toda a baixa da cidade, ligando a Cordoaria com a Praça da Liberdade, S. Bento, Praça da Batalha e Guindais com a Rua Santa Catarina, Aliados e a Rua de Ceuta, para depois regressar à Cordoaria, estará encerrada durante cerca de três anos, prazo previsto para a conclusão das obras da nova estação de metro.

Encerrada até 13 de novembro, também devido à construção de uma estação do Metro do Porto, a que servirá o Hospital de Santo António, a Linha 18 do elétrico vai ser prolongada. Com a conclusão dos trabalhos atuais, o trajeto, que começa no Carmo, vai passar a terminar no Passeio Alegre, em vez de Massarelos. Com uma oferta de 30 em 30 minutos, terá mais oito paragens (Bicalho, Ponte Arrábida, Encosta da Arrábida, Ouro, Fluvial, D. Leonor, Cantareira e Passeio Alegre).

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