Mobilidade

Obras da Avenida da Boavista terminam

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As obras de requalificação da Avenida da Boavista chegam ao
fim na próxima segunda-feira, com o encerramento da quinta fase de trabalhos,
entre as ruas Rua de O Primeiro de Janeiro e a Rua António Cardoso.


Ao final da tarde do dia 17 de agosto, este troço será
completamente aberto à circulação, dando-se por encerrada a empreitada lançada ainda
pelo anterior executivo, que custou cerca de cinco milhões de euros e demorou
cerca de dois anos a completar.


Em 2005 tinha já sido requalificada parte da Avenida da
Boavista, junto ao Parque da Cidade, o que tinha custado também cerca de cinco
milhões de euros. O conjunto destas duas obras totaliza, por isso, cerca de dez
milhões de euros, aplicados em 2,5 km de extensão, em dez anos.


Ficam ainda por requalificar cerca de 2,3 km de avenida,
entre a rua O Primeiro de Janeiro e o Parque da Cidade, obras que, para já, não
estão adjudicadas pelo actual executivo.


Em fevereiro, Rui Moreira lembrou que "as obras já executadas
decorreram de forma faseada e ao longo de dez anos", tendo custado no total
cerca de dez milhões de euros e que "o resto da requalificação terá que ser
feito com todos os cuidados, uma vez que terá lugar numa zona particularmente
problemática da avenida e representa um investimento igualmente elevado".


O autarca calcula para requalificar o resto da avenida será
preciso um investimento semelhante ao já feito ao longo dos últimos dez anos, não
se comprometendo com datas, mas não excluindo a possibilidade de virem a ser
feitas, o que dependerá, também, da existência de fundos comunitários que
ajudem a amortizar os custos já pagos pelo actual executivo.


De facto, os custos da requalificação lançados pelo anterior
executivos foram em grande parte pagos já no atual mandato, incluindo parte
da requalificação realizada em 2005 e que tinha provocado um diferendo com a
empresa Metro do Porto e com o Governo, agora sanado no âmbito do acordo
realizado entre o presidente da Câmara do Porto e o Primeiro-Ministro.


A empreitada que agora termina foi executada em cinco fases,
tendo sofrido diversas alterações de calendarização e de implementação para
permitir, sobretudo, a circulação permanente nos dois sentidos, já que,
inicialmente, estavam previstos cortes permanentes de trânsito.


Por outro lado, o calendário das obras foi ajustado também
em função do ano escolar e do período de Natal, a fim de evitar maiores incómodos
à comunidade escolar e aos comerciantes, respetivamente. Estas alterações foram
concebidas pelo Pelouro da Mobilidade da Câmara do Porto em diálogo com os estabelecimentos de
ensino e com os comerciantes
.


O atual executivo da Câmara do Porto reconhece alguns
problemas de implementação do projeto, nomeadamente quanto à definição da
ciclovia, que tem sido alvo de algumas críticas por parte dos seus
utilizadores. Por esse motivo, a parte executada já no atual mandato não
recebeu ainda a pintura da ciclovia, estando agora a ser estudada uma solução
que resolva os problemas apontados.