Mobilidade

Obra do Intercetor de Rio Tinto determina alteração temporária na ligação viária de Gondomar ao Porto

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Miguel Nogueira

No âmbito da empreitada "Intercetor de Rio Tinto", um projeto comum das câmaras do Porto e Gondomar, a Ponte de Rio Tinto, na Rua Afonso de Albuquerque, estará cortada ao trânsito a partir de segunda-feira, 13 de agosto. Situado em Gondomar, o condicionamento tem repercussões na mobilidade entre este concelho e o Porto.

O corte da referida ponte, a manter-se por um período máximo de cinco meses, é acompanhada pela preparação e sinalização de alternativas à circulação de veículos particulares e autocarros de transporte público: independentemente de outros trajetos possíveis, na ligação São Roque da Lameira (Porto)/Calvário (Gondomar), nos dois sentidos, sugere-se o percurso Estrada da Circunvalação, Alameda de Azevedo, Rua do Pego Negro, Rua Areias, Rua Esteves e Rua do Meiral, e inverso, conforme assinalado no mapa em anexo.

Durante o período da intervenção serão reposicionadas algumas paragens de autocarro dos operadores STCP, Gondomarense e Valpi, garantindo-se o serviço a todos os utentes.

As obras do Intercetor inserem-se num grande investimento de recuperação ambiental do rio Tinto e de toda a paisagem envolvente.

Iniciada em junho de 2017, esta intervenção, com três frentes de obra, permitirá criar um vasto espaço verde e de lazer sem fronteiras, de alta importância ambiental na área metropolitana, unindo o Parque Urbano de Rio Tinto, que terá 36.500 metros quadrados, e o Parque Oriental da Cidade do Porto, que aumentará para 20 hectares.

A construção do intercetor, com uma extensão de 1.950 metros, consiste na execução de um emissário destinado a transportar os efluentes produzidos nas ETAR de Rio Tinto e do Freixo para o rio Douro, garantindo a plena salubridade dos caudais, bem como a proteção e valorização do ambiente.

Refira-se que o Tinto era, em 2017, o rio mais degradado, em termos ecológicos e químicos, da região hidrográfica do Norte. Em 2021, já com as obras concluídas e os seus efeitos aferidos, este efluente do Douro atingirá o que tecnicamente se designa de Bom Estado Ecológico. É à luz deste desígnio, importante para a área metropolitana e sua população, que deve entender-se a necessidade do presente condicionamento de trânsito.