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Objeto e seus Discursos regressa para nova edição neste sábado de programa duplo à Deriva

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O Museu da Cidade preparou um programa duplo para este sábado que se antevê solarengo. Há uma primeira "Deriva" para descobrir que envolve um passeio guiado, ao início da tarde, na Casa Marta Ortigão Sampaio e culmina na Casa Tait, às 18 horas, com a primeira sessão da edição de 2020 de Um Objeto e seus Discursos. A participação é gratuita, mas limitada ao levantamento de bilhete.

Percurso operativo e contemplativo pelos jardins que recortam o Museu da Cidade, a Deriva tem o primeiro ponto de encontro marcado às 15 horas, na Rua de Nossa Senhora de Fátima, n.º 299, morada da Casa Marta Ortigão Sampaio.

Partindo da análise feita por Júlio Dinis no livro "Uma Família Inglesa", os participantes vão percorrer o bairro ocidental inglês e, sob a orientação de José Franco, engenheiro agrónomo, e de Arnaldina Riesenberger, engenheira civil e especialista, na história da cidade do século XIX, será proposto um olhar demorado para as magnólias do jardim da Casa Marta Ortigão Sampaio, para as palmeiras da Rotunda da Boavista e para as diversas espécies dos jardins do Palácio de Cristal e da Quinta da Macieirinha.

O passeio pelo eixo da Natureza do Museu da Cidade (um de entre os cinco eixos definidos por esta nova identidade conceptual e gráfica) conecta três das suas estações, mas incide nos espaços verdes que existem entre elas.

Para fechar o dia, a Deriva vai ainda até à primeira sessão do ano de Um Objeto e seus Discursos. O centenário Tulipeiro da Virgínia, localizado na Casa Tait (Rua de Entre Quintas, 219), apresenta uma mutação genética silenciosa, a um ritmo 2.000 vezes mais lento do que no ser humano. Esta árvore, garantidamente, conduzirá o público numa viagem até o início da evolução deste grupo de plantas, de nome técnico liriodendrun tulipifera, originária do Leste e Centro dos Estados Unidos. A sessão propõe múltiplos panoramas de observação sobre a árvore, entre o desenho do jardim, onde se encontra, e a barra sobre o rio Douro.

Depois da observação, entre leituras de excertos de livros e conhecimentos mais técnicos, a conversa continua ao sabor de um chá, para descobrir o que este objeto-vivo tem a dizer.

A participação é livre, mas de entrada limitada mediante levantamento bilhete gratuito no local, em qualquer estação do Museu da Cidade, Biblioteca Pública Municipal do Porto, Teatro Municipal do Porto ou na Bilheteira Online. A sessão será conduzida em Português.

Mais informações através do email info.museudacidade@cm-porto.pt.