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O turismo na cidade a desenhar novas narrativas pela qualificação

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A vereadora do Turismo e Internacionalização marcou presença no segundo dia da Semana da Reabilitação Urbana, que o Palácio da Bolsa recebe até esta quinta-feira. Convidada a participar na sessão sobre “Revamping Porto! Turismo & Empresas – Alavancas da Reabilitação do Porto”, Catarina Santos Cunha assumiu o desafio de manter a cidade atrativa para turistas e investidores depois de mais um reconhecimento internacional.

Para a responsável pelo Turismo, as recentes distinções do Porto como Melhor Destino de Cidade na Europa e, depois, no Mundo, pelos World Travel Awards, são “um reconhecimento muito importante” porque “partimos do princípio de que as pessoas que votaram na nossa cidade já a experienciaram”. No entanto, o reconhecimento traz responsabilidade acrescida.

Para Catarina Santos Cunha, estes prémios “mostram o trabalho que o Município do Porto tem vindo a fazer pela cidade, assim como os privados e todos aqueles que trabalham nesta área”.

Para que a cidade continue a prosperar nesta área, a vereadora lembra que o Porto vai manter a aposta na qualificação do turismo que recebe. Para isso, assume, manterá a postura de “município facilitador e sempre de portas abertas para os investidores que todos os dias nos surgem”.

“Em todas as áreas há um empenho muito grande em tornar esta cidade mais atrativa”, seja no espaço público, seja também na reabilitação. “Temos o compromisso de mostrar mais Porto. O desafio vem agora”, adianta Catarina Santos Cunha.

E o desafio passa por “manter as visitas à cidade constantes”, mas também por “aumentar o tempo de permanência dos turistas”, atraindo mercado mais longínquos e pessoas com maior poder de compra. Objetivos plasmados na “Visão de Futuro para a Sustentabilidade do destino Porto”, apresentada em setembro.

A vereadora do Turismo acredita que esta estratégia irá permitir “continuarmos a alavancar a economia da cidade, que é muito diferente da que vimos há dez anos”. E fazê-lo com os privados, uma vez que “sozinhos não fazemos nada”.

Além da permanência e do poder de compra, o Porto quer mostrar outros pontos da cidade, aliviando, assim, a pressão no Centro Histórico. “Estamos a fazer uma análise do território e dos seus aglomerados de conteúdos para construirmos novas narrativas e, assim, fazermos com que os investidores olhem para outras zonas, como Campanhã, por exemplo”.

Mas, mais do que freguesias, a estratégia é criar novas narrativas para os bairros, até para os quarteirões. “Estamos a trabalhar com uma consultora para podermos fundamentar as nossas decisões, em termos de aglomerados e criar esses quarteirões, que já são muito comuns noutras cidades”, adianta Catarina Santos Cunha.

E conclui: “Queremos ter o controlo da narrativa que queremos passar daqui para a frente para continuarmos a ser atrativos”.