Sociedade

“O Principezinho”, a história universal que apoia crianças vítimas da guerra na Ucrânia

  • Porto.

  • Notícia

    Notícia

#mno_dia_livro_lello_05.JPG

Miguel Nogueira

Uma história de amizade e inocência que nos ensina como “só se vê bem com o coração”, “O Principezinho”, de Antoine de Saint-Exupéry, vai agora ajudar as crianças vítimas da guerra na Ucrânia. No dia em que se assinalam três meses da invasão russa, a Livraria Lello lançou uma versão do conto em ucraniano e vai doar parte dos lucros à UNICEF.

A ação está inserida na campanha solidária “Livraria Lello X UNICEF – READ FOR UKRAINE”. Por cada exemplar de “маленький принц”, à venda na livraria ou online, dez euros revertem, via Organização das Nações Unidas para a Infância e Juventude (UNICEF), para o apoio às crianças vítimas da guerra na Ucrânia.

O protocolo de colaboração com a agência humanitária internacional que trabalha para a promoção e defesa dos direitos das crianças foi assinado na manhã desta terça-feira, num evento que contou também com a participação da diretora executiva da UNICEF, Beatriz Imperatori, e da cônsul da Ucrânia no Porto, Alina Ponomarenko.

A Livraria Lello acrescenta que “esta edição foi feita exclusivamente por nacionais da Ucrânia – tradução, paginação e revisão ficaram a cargo de profissionais ucranianos –, que realizaram o trabalho enquanto viviam, na primeira pessoa, a escalada do conflito”.

“Queremos, com esta ação, mostrar que um livro pode ser uma poderosa arma do bem, para além de um refúgio seguro para realidades demasiado difíceis de enfrentar”, afirma, em comunicado, a administradora da Livraria Lello, Aurora Pedro Pinto.

De acordo com a Livraria Lello, “o valor angariado no âmbito da campanha “Livraria Lello X UNICEF – READ FOR UKRAINE” será aplicado em equipamento médico para apoiar mães e recém-nascidos nos hospitais; formação de equipas para Unidades Móveis de Proteção Infantil que prestam apoio psicossocial; distribuição de água potável e kits de higiene; apoio financeiro a famílias com crianças; e para a criação de espaços seguros nas fronteiras para crianças e famílias refugiadas”.