Cultura

NOS Primavera Sound tem impacto económico de quase 20 milhões de euros

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Filipa Brito

O NOS Primavera Sound 2018 teve um impacto económico para a cidade próximo dos 20 milhões de euros, de acordo com estudo divulgado poucas horas após o encerramento do festival. Este é mais um número a manifestar o sucesso de um evento que, faça chuva ou faça sol, chama cada vez mais gente: este ano ultrapassou a barreira das 100 mil pessoas.

"A sétima edição do NOS Primavera Sound gerou valores que ascenderam a cerca de 19,7 milhões de euros para a cidade do Porto", lê-se num estudo, divulgado hoje pela agência Lusa, conduzido pelo Núcleo de investigação do Instituto Superior de Administração e Gestão (ISAG). Já na véspera do festival, e atendendo ao impacto gerado na edição 2017, a mesma entidade estimava um retorno superior a 15 milhões.

Alojamento, alimentação, visitas a diferentes espaços, idas a espetáculos, animação noturna e compras no comércio local são os itens que explicam o valor gerado. Cada visitante gastou uma "média de 437,8 euros no recinto e na cidade".

Um dos principais objetivos do estudo era traçar o perfil do visitante, o que levou a dados bastante interessantes. No festival houve, "pela primeira vez, uma predominância do público feminino (60,2%)". As faixas etárias mais representativas são os 18-25 anos e os 26-35 anos, mas o facto é que no Primavera se encontram todas as gerações.

Entre as dezenas de nacionalidades representadas, o estudo destaca a espanhola (31,7%), inglesa (28%), alemã (7%), irlandesa (7%), italiana (4,4%) e brasileira (3,3%).

O NOS Primavera Sound 2018 arrancou a 6 de junho com um concerto gratuito na Baixa pelo DJ Fatboy Slim. Seguiram-se os três dias de festival no Parque da Cidade: de quinta-feira a sábado, com a música a entrar pela última noite dentro, passaram pelos palcos artistas como Lorde, The War on Drugs, Mogwai, Jamie XX, Father John Misty, The Breeders, Idles, Staples, Mavi Phoenix, Superorganism, Four Tet Live, Thundercat, Fever Ray e Asap Rocky, entre outros, sem esquecer o carismático Nick Cave, que sob chuva fez um dos concertos mais intimistas do festival.

Para o ano há mais, no lugar de sempre. Marque na agenda: o Primavera regressa de 6 a 8 de junho.