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No verão portuense, o jazz ouve-se na relva e ao luar

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João Queirós

Há já mais de uma década que, chegado o verão, o jazz que se faz no Porto sai das salas de espetáculos para soar entre as árvores dos Jardins do Palácio de Cristal. Será assim novamente este ano, de 13 a 16 de julho, na 11.ª edição do Porta-Jazz ao Relento. A entrada é livre.

Em parceria com a Câmara do Porto, pelo palco dos Jardins do Palácio de Cristal vão passar 28 músicos, em quatro noites, com as atuações a começarem sempre às 22 horas. 

Esta quinta-feira, a abertura do programa estará a cargo de uma formação liderada pelo pianista Carlos Azevedo, apresentado pela Porta-Jazz como "um dos nomes maiores na música nacional", cujo currículo enquanto compositor para distintas bandas, e também para teatro e cinema, "lhe aporta um estatuto histórico". Foi professor, fundou escolas e atuou ao lado de artistas como Jan A. P. Kaczmarek, Steve Potts, Carlos Alberto Augusto, Paleka ou Maria João.

Segue-se amanhã, dia 14, um conjunto comandado pelo contrabaixista Gianni Narduzzi, italiano a residir na Suíça após um percurso académico na cidade do Porto, onde cimentou ligações artísticas com jovens músicos emergentes.  

Para sábado, 15 de julho, está marcada a habitual apresentação do Coreto, um ensemble de doze figuras eminentes do jazz português, enraizado no movimento gerado no seio da associação. O grupo vai apresentar "A Tribo", o último de cinco discos gravados "e reconhecidos internacionalmente".

Finalmente, na noite de 16, domingo, os Jardins do Palácio de Cristal acolhem o concerto de Umbral, projeto multidisciplinar que une a recitação de texto literário aos sons improvisados de cinco instrumentistas.