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Mural Coletivo da Restauração tem a partir de sábado nova arte urbana

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Integrado no programa municipal de Arte Urbana do Porto, o Mural
Coletivo da Restauração inaugura neste sábado, pelas 19 horas, a sua quarta
fase, com sete intervenções da autoria dos artistas Contra, Flix, Francisco
Bravo, Heitor Corrêa, Bella Phame, My name is not SEM e Sabrina Lima. 

Os autores tiverem cerca de duas semanas para a execução das obras. As suas criações passam a ocupar os 14 módulos de sustentação dos Jardins do Palácio de Cristal, estendidos ao longo de 70 metros da Rua da Restauração. Permanecerão no local durante um ano.

Fica aqui um resumo das intervenções por autor:


CONTRA (Rodrigo Guinea Gonçalves)

O "Caos Organizado" surge numa composição
fragmentada em várias áreas onde são exploradas diferentes texturas, cores e
materiais. Nesta obra cria-se o caos, a confusão e a desordem, mas, com um
olhar mais atento, revela-se a organização e um padrão subjacente a toda a
peça.



FLIX
"Sardinha geométrica" tem como objetivo refletir o espírito das tradições
portuguesas. A sardinha é utilizada por ser um dos símbolos da culinária
portuguesa, sendo apresentada numa mistura com elementos geométricos de
azulejos nacionais. Procura sensibilizar para a preservação dos valores
culturais de Portugal através dos seus símbolos.



VÍRUS (Francisco Bravo)
Nesta obra retratam-se os tesouros que o Porto
esconde e transmite-se o orgulho que é dizer "Sou do Porto". A ilustração
pretende mostrar que a tradição é das maiores riquezas que o país produz,
revelando que, apesar de o Sol brilhar na cidade, há coisas que vão ficando
esquecidas no fundo do rio. 



Heitor Corrêa
Esta obra utiliza referências inspiradas nos símbolos
e na atmosfera presentes nos Jardins do Palácio de Cristal, sendo que a figura
principal é baseada nos pavões que deambulam pelos caminhos.



BELLA PHAME Phame (Isabella Amaral e Justin Santiago)
"Sharing" retrata dois adolescentes que partilham
fotografias através dos seus telemóveis. Esta obra representa as pessoas que se
conectam ao mundo virtual e passam mais tempo a observar a tela do telemóvel do
que a prestar atenção ao que as rodeia. A paleta de cores foi escolhida com
intenção de representar o lado negativo da Internet. 



My name is not SEM (Filipe Granja)
"KaleidoPorto" é uma visão alterada do Porto,
inspirada pela vivência e usufruto que o autor tem da cidade. É uma composição
onde se sentem as linhas chaves do tecido urbano, do relevo e das pessoas da
cidade.



Sabrina Lima
Historicamente, o ser humano é migrante, mas neste
momento é urgente reafirmar o que aproxima as pessoas. Este projeto pretende
dar visibilidade e voz a imigrantes não europeus que vivem no Porto, através de
retratos impressos em grande formato.