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Município revela os três concorrentes à reconversão do antigo Matadouro

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As três propostas finais admitidas ao concurso de Reconversão e Exploração do antigo Matadouro Industrial do Porto, na freguesia de Campanhã, já são conhecidas. Segue-se o relatório preliminar com a respetiva análise e avaliação do júri, que deverá ficar concluído até ao final de abril.

Há três concorrentes que querem assumir a reconversão do antigo Matadouro, já tinha anunciado o portal Porto. Agora, é revelada a sua identidade: Mota-Engil, Engenharia e Construção, SA; Alexandre Barbosa Borges, SA; e agrupamento de empresas Alberto Couto Alves, SA e Lúcio da Silva Azevedo & Filhos, SA.

A cerimónia de abertura das três propostas realizou-se na empresa municipal GO Porto, responsável pelo processo, tendo sido abertas na presença do júri e dos respetivos concorrentes.

Após este procedimento concursal, segue-se a análise das propostas por parte do júri, de onde sairá a emissão de parecer que ficará vertido em relatório preliminar. Neste documento, serão ordenadas as propostas de acordo com o modelo de avaliação, aferindo-se, deste modo, o projeto vencedor.

Estima-se que a apresentação do relatório ocorra até ao final do mês de abril, decorrendo depois dessa fase o período de audiência prévia, para eventuais pronúncias/reclamações por parte dos concorrentes.

O vencedor do concurso poderá ficar com perto de 12 mil metros quadrados à exploração, num total de 20 mil metros quadrados disponíveis para construção (7.885 metros quadrados ficarão sob gestão municipal).

Recorde-se que em agosto de 2017 a Câmara do Porto lançou o concurso público internacional, em modelo de prévia qualificação, para a reconversão e exploração daquele edifício, desativado há cerca de 20 anos. O concurso resultou, numa primeira fase, na apresentação de quatro candidaturas, de acordo com a aplicação dos requisitos técnicos e financeiros estabelecidos no procedimento.
Numa segunda fase, os candidatos selecionados foram convidados a apresentar proposta, sendo que acabariam por ser rececionadas apenas três propostas.   

O programa de intervenção prevê a reconversão integral do equipamento municipal, mantendo a sua memória histórica e natureza arquitetónica. Sustentada nos eixos da coesão social, economia e cultura, a ideia subjacente à nova vida do Matadouro contempla a existência de espaços empresariais diversificados e polivalentes, bem como espaços comerciais, de lazer e de apoio local. De igual modo, está previsto que a infraestrutura acolha projetos dedicados à ação social, com ligação à comunidade local. São, ainda, considerados espaços de cariz cultural e artístico, destinados à exposição, à produção e ao depósito.

A estimativa preliminar de custo da obra é de, aproximadamente, 15 milhões de euros, com prazo de execução previsto de dois anos. A exploração pela entidade privada que vier a ganhar o concurso será por 30 anos.