Economia

Município propõe uma hora de estacionamento gratuito para clientes do comércio de rua

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Filipa Brito

Com o foco no apoio aos comerciantes da cidade, afetados de forma negativa pelo impacto económico da pandemia da Covid-19, o Executivo da Câmara do Porto vota, na próxima reunião, dia 31 de maio, a aprovação da isenção da taxa de estacionamento nos parques municipais, pelo período de 60 minutos, a quem fizer compras nas lojas de rua.

Medida, semelhante à que vigorou na época natalícia, deverá produzir efeito entre 1 de junho e 31 de agosto e prevê a atribuição de 25 mil tickets, a serem distribuídos aos comerciantes da baixa da cidade pela Associação dos Comerciantes do Porto, em articulação com o pelouro do Turismo e Comércio.

“A iniciativa proposta visa não só a dinamização do comércio na cidade do Porto, particularmente na Baixa, apoiando os comerciantes, como também potencia a opção de utilização dos parques de estacionamento municipais em detrimento do estacionamento à superfície, muitas vezes em locais proibidos e provocando danos na mobilidade da cidade”, sublinha a proposta assinada pela vereadora com o pelouro dos Transportes, Fiscalização e Proteção Civil, Cristina Pimentel, e pelo vereador da Economia, Turismo e Comércio, Ricardo Valente.

Os 25 mil tickets distribuídos contemplarão a utilização do parque de estacionamento da Trindade, com 10 mil unidades, o Silo Auto, com 9 mil, o Duque de Loulé, 5 mil, e o parque da Alfândega, com mil tickets. A proposta prevê a aprovação da isenção do pagamento das taxas de estacionamento no montante de 22 mil euros.

Certa de que “compete à Câmara do Porto, atentas as suas atribuições e competências, promover e apoiar o desenvolvimento de atividades relacionadas com a atividade económica de interesse municipal”, a proposta lembra que “em termos de estratégia de cidade, uma das áreas com mais relevo tem sido o apoio ao comércio de rua e ao comércio tradicional e histórico da cidade, uma vez que estes agentes económicos desenvolvem a sua atividade em áreas geográficas de interesse vital para a cidade, cuja respetiva malha urbana e vivência diária importa a todo custo manter intacta”.