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Município pronto para alinhar Estratégia Local de Combate à Pobreza

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O Município do Porto convidou para “Uma hora à conversa com...” a coordenadora da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza. Primeira sessão de diálogos em torno da coesão social foi o momento para antecipar a informação de que a autarquia está pronta para dar início à elaboração da Estratégia Local de Combate à Pobreza.

Referindo-se à estratégia nacional como “um elemento central do objetivo de erradicação da pobreza, enquadrado no desafio estratégico de redução das desigualdades em Portugal”, o vereador da Coesão Social, Fernando Paulo, adiantou que o Município do Porto irá elaborar a Estratégia Local de Combate à Pobreza, alinhada com o Diagnóstico e o Plano de Desenvolvimento Social da Cidade.

Por seu lado, Sandra Araújo abordou a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza 2021-2030, tendo apresentado as linhas gerais do plano de ação que visa reduzir as desigualdades em Portugal.

A responsável apelou a “um compromisso político forte” nesta missão de erradicação da pobreza, que é “um desafio de todos”. A coordenadora nacional referiu que “o plano prevê um conjunto de ações articuladas em torno de seis eixos de intervenção, 15 objetivos estratégicos e mais de 270 atividades da responsabilidade de vários domínios setoriais e entidades diferentes que se integram e complementam”.

Segundo Sandra Araújo, as crianças e os jovens em situação de vulnerabilidade estão no centro da estratégia contra a pobreza, sublinhando como “é absolutamente urgente interromper ciclos geracionais de pobreza”.

Numa conversa aberta com o público que esteve no Batalha Centro de Cinema, foram abordadas as temáticas da habitação, das pessoas em situação de grande vulnerabilidade, idosos, das pessoas com deficiência, daqueles que se encontram em situação de sem-abrigo, ou outros temas como a pobreza monetária, a doença mental, a toxicodependência ou comunidades migrantes.

A coordenadora da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza defendeu, por isso, que “o papel dos municípios e das entidades intermunicipais é absolutamente decisivo”, tendo em conta que, pela proximidade, “podem fazer maior diferença junto dos cidadãos, não deixando ninguém para trás”.

Nas palavras do vereador, o objetivo deste ciclo de conversas, que acontece no âmbito da execução do Plano de Ação da Rede Social do Porto, “é proporcionar oportunidades de reflexão e partilha de conhecimentos em domínios que se têm demonstrado de particular interesse na intervenção da Rede Social do Porto”.

O próximo encontro é a 7 de fevereiro e o convidado será o presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, Henrique de Barros, para falar de “Intervenção Social e em Saúde: Que articulação?”

A entrada neste ciclo de sete conversas mensais é livre, mas limitada aos lugares disponíveis. Os interessados devem inscrever-se através do endereço de correio eletrónico dmcs@cm-porto.pt. Serão sempre abordados temas em torno de questões abrangentes e transversais em domínios de intervenção social prioritários.