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Município promove encontro sobre saúde mental nos inovadores sociais

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Com data marcada na agenda a cada primeira terça-feira do mês, o próximo meetup temático dinamizado pelo Centro de Inovação Social do Porto acontece a 3 de maio e pretende ser um espaço de partilha e trabalho em rede, desta vez à volta do tema da saúde mental nos inovadores sociais.

Os meetups temáticos são uma iniciativa da Câmara do Porto, através do Centro de Inovação Social do Porto, e pretende ser um espaço de (intra)empreendedores para (intra)empreendedores no ramo da ação social, construído e dinamizado por estes, privilegiando uma política colaborativa de co-construção.

As inscrições para o meetup de maio devem ser feitas através do preenchimento de um formulário.

O encontro de abril uniu empreendedores e inovadores sociais do Porto sob o mote “Ser Empreendedor/a Social – desafios e oportunidades”, uma sessão dinamizada pela diretora geral do Movimento Transformers, Joana Moreira.

A empreendedora social afirma que “muito se fala e escreve sobre empreendedorismo social: sobre os desafios, as tendências, as projeções. Mas nem sempre se ouvem os empreendedores, quem anda no terreno e sabe, melhor do que ninguém, o caminho a seguir”.

Nas palavras de Joana Moreira, “este foi o pontapé de saída dos meetups do Centro de Inovação Social do Porto, um espaço onde os empreendedores sociais da cidade podem discutir, aprender e crescer em conjunto”. “Só dessa forma podemos mudar as políticas locais e influenciar as decisões”, acredita.

O encontro contou também com a participação de Sónia Fernandes, empreendedora social e fundadora da Pista Mágica, que defendeu que “temos de mudar a narrativa da subsidiodependência. O Estado tem obrigação de apoiar a Economia Social porque o estamos a substituir em muitas funções. O Estado está a investir em ter uma solução que tem mais impacto do que as soluções tradicionais”.

Fundador da ColorADD e da ColorADD Social, Miguel Neiva relevou a necessidade de fazer soar a inovação social para fora da sua bolha e profissionalizar o setor. “Há a ideia de que ou trabalhas ou fazes o bem. Nós fazemos o bem a trabalhar. E quando conseguirmos mostrar isso para fora, vamos conseguir ter os maiores e melhores a fazer o bem a trabalhar”, garante.

Durante o encontro, foram ainda abordadas questões desafiantes para a Economia Social como a saúde mental dos recursos humanos, a capacidade de comunicação do setor social, a rotatividade dos voluntários, ou a sustentabilidade financeira das organizações.