Inovação

Município procura maximizar impacto da transição digital na cidade

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Assumindo a importância de estar preparado para os novos desafios tecnológicos, o Município do Porto organizou o segundo Fórum para a Transição Digital e Cibersegurança. Objetivo do encontro é garantir um espaço de comunicação regular entre as equipas técnicas e os decisores de alto nível no universo municipal, para que, em conjunto, desenvolvam estratégias para maximizar o impacto da transição digital na cidade.

Na sessão, que teve lugar no Gabinete do Munícipe, o vice-presidente da Câmara do Porto afirmou que “o potencial das ferramentas digitais é verdadeiramente transformador, quer pelo inigualável contributo que poderá representar para o aumento do desempenho das organizações, quer pelo contributo para a melhoria na eficácia dos investimentos”.

Filipe Araújo, que também assume o pelouro da Inovação e Transição Digital, considera que, para que essa transição seja bem feita “é muito importante criar alguns momentos em que nos vamos harmonizando – de acordo com a imagem de standards usados no mundo das telecomunicações – para padronizarmos conceitos e avançarmos em conjunto, de forma coesa, ágil e capaz”.

O fórum contou, também, com a participação do vice-presidente da Agência para a Modernização Administrativa, Tito Vieira, o vice-presidente da IDC Portugal, Gabriel Coimbra, e do diretor-geral da Futura, Rodrigo Adão Fonseca.

O Gabinete de Munícipe foi escolhido propositadamente enquanto exemplo de serviço de "front office" que tem procurado capitalizar as ferramentas tecnológicas disponíveis a favor dos cidadãos.

Ao longo da sessão, foi reconhecida a necessidade de criação de sinergias entre equipas municipais, mas também entre os poderes local e central. Projetos municipais como o Cartão Porto., o Explore Porto ou o Portal do Munícipe foram dados como exemplos bem-sucedidos.

Por outro lado, o Fórum para a Transição Digital e Cibersegurança alertou para a existência de ameaças constantes que implicam um estado de alerta ininterrupto e para a necessidade de colocar a discussão sobre a cibersegurança num lugar central entre as equipas.

A recomendação partilhada pelos convidados apontou para uma vigilância permanente, a par da consciência da própria fragilidade dos sistemas, para, desta forma, construir respostas robustas e resilientes.

O Fórum para a Transição Digital e Cibersegurança foi criado no início deste ano, sob coordenação da Porto Digital, com o propósito de agregar informação sobre temas com evolução acelerada em variadas áreas e conceitos associados à tecnologia, como é o caso da proteção de dados, cibersegurança, inteligência artificial, ou dos computadores quânticos.