Porto lança manifesto com conselhos e boas práticas para turistas
Paulo Alexandre Neves
Notícia
A ideia é simples - envolver e sensibilizar os turistas para as boas práticas a adotar durante a visita à cidade – e está, a partir de agora, plasmada num manifesto (em anexo). No Dia Mundial do Turismo, ontem comemorado, e no âmbito da iniciativa "Visão de Futuro para a sustentabilidade do Destino Porto", o Município deixa alguns conselhos a quem nos visita, relativamente à noite, aos alojamentos e passeios pela cidade.
Alguns turistas foram, esta quarta-feira, surpreendidos, em plena Rua de Santa Catarina, com a entrega do manifesto e uma "caixa de emoções do Porto", contendo as boas práticas e a adesão e assinatura do compromisso. Idênticas ações ocorreram no espaço público das chegadas no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, como forma de consciencializar os viajantes, logo à chegada, do impacto dos seus comportamentos no destino, e na Rua das Flores.
"É importante que os turistas tenham também alguma responsabilidade. Percebam que, para termos esta cidade acolhedora, precisamos da ajuda de todos”, sublinhou a vereadora do Turismo, que esteve presente e interagiu com alguns turistas na Rua de Santa Catarina.
Convívio saudável
"É necessário que respeitem o património, os alojamentos onde estão, não façam barulho, usem mobilidades suaves e sustentáveis, tenham o respeito pelo destino, para que todos convivam bem e que os residentes se encontrem satisfeitos com as suas visitas", acrescentou Catarina Santos Cunha.
Comprar e apoiar o comércio local, provar a gastronomia, apreciar o vinho do Porto, mas beber com moderação, ter atenção ao barulho para não incomodar os moradores são mais algumas das recomendações do manifesto, que estará, a partir de agora, disponível em todas as unidades turísticas da cidade.
Para a vereadora do Turismo, este documento representa um passo mais na "Visão de Futuro para a sustentabilidade do Destino Porto". "Temos que equilibrar o mais possível este convívio saudável entre quem nos vista e os residentes", concluiu Catarina Santos Cunha.