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Município cede Polo Zero à Federação Académica do Porto por mais dez anos

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O Executivo municipal foi unânime na decisão de corresponder ao apelo da Federação Académica do Porto (FAP) de continuar a ocupar o espaço cedido pelo Município na Praça de Lisboa. Atividades para os estudantes no Polo Zero manter-se-ão por mais dez anos, num apoio que chega quase aos 400 mil euros.

Terminado o prazo inicial desde a primeira cedência, a organização que representa os estudantes sublinha que “o interesse público continua a justificar a cedência deste espaço à FAP, uma vez que tem contribuído para uma maior formação e desenvolvimento dos jovens que escolhem a cidade do Porto para viver e estudar, sendo já um espaço, do saber e do sentir, conhecido e reconhecido pela comunidade que o frequenta”.

No documento a votação, assinado pela vereadora com o pelouro da Juventude, o Município reconhece que o espaço “se assume como um núcleo central da vida estudantil da cidade”, onde os estudantes podem estudar, mas também “desenvolver as mais diversas iniciativas de âmbito cultural, de promoção do empreendedorismo e inovação, de participação estudantil”.

Catarina Araújo reforça que a FAP “é um agente político com uma relevante ação local e nacional na promoção dos direitos dos jovens e melhoria contínua do ensino superior e da investigação científica”.

Em dez anos, o Polo Zero vem funcionando “como local de estudo, de livre acesso, com grande afluência em época de exames, e acolhe variados eventos, iniciativas e projetos de diferentes grupos e organizações da Academia do Porto e da cidade, para além da sua aproximação ao tecido empresarial”.

Além disso, acrescenta a proposta, manteve sempre a sua função de “promoção da cultura, ao acolher concertos e exposições e pelo apoio ao desenvolvimento de projetos emergentes da comunidade estudantil”.

Em 2022, foram organizados 75 eventos, por estudantes, associações juvenis, organizações de voluntariado, eventos promovidos por instituições de ensino superior, da Câmara Municipal do Porto, entre outros.

A cargo da FAP ficará o pagamento simbólico de uma renda de 50 euros, além de todas as despesas relacionadas com eletricidade, água, gás natural, telecomunicações e despesas de condomínio, “assim como a realização das obras de manutenção e de conservação”.