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Município acompanha reabilitação de 15 habitações para arrendamento acessível

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O Município do Porto vem acompanhando de perto a evolução das obras de reabilitação em vários edifícios na cidade para disponibilização no mercado de arrendamento acessível. Primeira visita técnica testemunhou avanços em três locais, cujo investimento global ascende aos 2,9 milhões de euros.

Na semana passada, o vereador da Habitação, Pedro Baganha, acompanhou a intervenção na Rua de Costa Cabral, onde está a ser recuperado um edifício de três andares, que vai disponibilizar seis fogos, dividindo-se as tipologias em T2 e T3. O investimento é, neste caso, de 680 mil euros.

Superior é a verba investida no prédio que está a ser reabilitado na Rua Central de Francos: 1,8 milhões de euros provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que permitirão disponibilizar seis fogos de tipologia T2 para arrendamento acessível.

Por fim, na Rua do Heroísmo, o vereador da Habitação ficou a par das soluções técnicas a aplicar num prédio que irá disponibilizar três renovados fogos, fruto de um investimento de 463 mil euros.

Com conclusão prevista para julho deste ano, a obra em Central de Francos será a primeira a estar terminada, seguindo-se, em outubro, a intervenção na rua de Costa Cabral. As habitações na Rua do Heroísmo estarão disponíveis em 2026.

O objetivo de aumentar a oferta no mercado de arrendamento acessível por via de reabilitação de edifícios é uma das prioridades do Município do Porto, que está, para isso, a impulsionar diversas obras em edificado.

O PRR tem permitido alavancar o ímpeto na transformação do mercado de arrendamento acessível na cidade, existindo, no caso da Porto Vivo, SRU, um acordo de financiamento de aproximadamente 34 milhões de euros.

Destes, estão já aprovados cerca de 25 milhões de euros, destinados, inteiramente, à aquisição e reabilitação de imóveis. O financiamento já aprovado corresponde a uma taxa de execução de 73,55%, correspondestes a 127 fogos.

O acompanhamento técnico às obras no edificado da cidade, para posterior disponibilização no mercado de arrendamento acessível, irá prosseguir ao longo dos próximos meses, o que permitirá fomentar uma melhor adequação das soluções de projeto às necessidades identificadas na Estratégia Local de Habitação, alvo de uma recente alteração para incorporação de novas respostas da parte de entidades externas.