Milhares saíram à rua para conhecer (ainda melhor) o Centro Histórico

O bom tempo que se fez sentir na cidade, durante o fim de semana, trouxe milhares de pessoas para a rua. A antecipação do Dia Nacional dos Centros Históricos foi um bom motivo. Com centenas de iniciativas espalhadas pela cidade, ao longo de dois dias, turistas e munícipes aproveitaram para ficar a conhecer ainda melhor o Porto.

Houve de tudo: batismo a cavalo, no Quartel do Carmo, passeios pela zona histórica, visitas guiadas, exposições, workshops, música, teatro, dança, oficinas diversas, mas também o convívio entre as gentes da cidade e quem a visitou ao longo do fim de semana.

O Terreiro da Sé foi um dos sítios mais procurados. Aí atuou a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana (GNR), força de segurança que, este ano, aceitou o desafio e abriu também o seu quartel, no Carmo, à população. Aí decorreram batismos a cavalo, aulas de equitação e de hipoterapia, iniciativas que, por sinal, atraíram muita gente.

Museus, monumentos, igrejas e outras instituições abriram, igualmente, as portas à população e visitantes, com iniciativas promovidas por 33 entidades, sob a coordenação da Direção Municipal de Cultura e Património da Câmara do Porto e a colaboração da empresa municipal Ágora. O programa englobou iniciativas para todos os públicos, incluindo crianças e famílias, maior parte delas gratuitas.

Toda a festa fez-se também com muita música. E houve quem não deixasse de ficar com uma recordação desta data. Na Rua das Flores, um retratista histórico surpreendeu os transeuntes. Mr. P (assim se chamava o pintor da corte do século XVIII) esteve disponível para retratar as figuras que passavam e se atreviam a embarcar nesta aventura colorida.

Um dia inesquecível e que, certamente, voltará no próximo ano sempre com a mesma intenção: (re)descobrir o Centro Histórico do Porto.