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Metro do Porto ultrapassa 950 milhões de validações em 20 anos de operação

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Filipa Brito

Precisamente a 7 de dezembro de 2002, a Metro do Porto inaugurava a Linha Azul (A) e, com ela, o sistema de metropolitano da Área Metropolitana do Porto, numa cerimónia oficial que decorreu na estação da Casa da Música, presidida pelo então primeiro-ministro, Durão Barroso.

Passados 20 anos desse momento histórico, o metro do Porto já transportou mais de 950 milhões de clientes ao longo dos 67 quilómetros de rede (7,7 km em túnel), que incluem, atualmente, 82 estações (14 subterrâneas) e seis linhas.

Para trás ficaram obras colossais que desafiaram a morfologia dura, granítica e heterogénea do subsolo do Porto, com referência obrigatória à poderosa tuneladora ‘micas’, que degolou as entranhas da cidade.

Entre a abertura formal do primeiro estaleiro de obra, em Campanhã, no ano de 1999, à inauguração da Estação VC Fashion Outlet – Modivas (a última a ser criada), em 2017, a rede de metro foi-se expandido e à Linha Azul juntaram-se mais cinco: a Linha Vermelha (B), a Linha Verde (C), a Linha Amarela (D), a Linha Violeta (E) e a Linha Laranja (F). Ao Porto e a Matosinhos ligaram-se os municípios de Vila Nova de Gaia, Maia, Gondomar, Vila do Conde e Póvoa de Varzim.

Atualmente, estão em obra a construção da Linha Rosa (São Bento - Casa da Música), a extensão da Linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila d'Este (Vila Nova de Gaia) e está projetada a Linha Rubi (Santo Ovídio - Casa da Música). Contudo, em dia de aniversário relembram-se, também, as linhas que nunca saíram do papel, nomeadamente a da Trofa ou, no miolo do Porto, a linha da Boavista ou Campo Alegre.

Na sua página oficial, a empresa refere que a operação da Metro permitiu retirar da circulação diária cerca de 12 mil automóveis, o que, do ponto de vista ambiental, significou menos 55 mil toneladas anuais de CO2 que deixaram de ser emitidas. Paralelamente, foram criados mais de 200 mil metros quadrados de áreas verdes e plantadas mais de cinco mil árvores no âmbito de obras de requalificação urbana complementares à rede.