Mercado residencial do Porto capta apenas 16% de compradores estrangeiros
Notícia

Miguel Nogueira
A maioria dos compradores de habitação para fins residenciais na cidade do Porto são clientes nacionais e apenas 16% são estrangeiros, conclui um estudo da Predibisa apresentado esta quinta-feira na Alfândega do Porto.
O estudo, que tem por base um levantamento da oferta nos últimos três anos, incidiu em 247 empreendimentos, num total de 2.871 frações, em cinco zonas diferentes da cidade - centro, zona ribeirinha, zona oriental, zona ocidental, e 'Innovation District' (Paranhos e Ramalde), informou João Nuno Magalhães, diretor geral da Predibisa.
O mesmo relatório, salienta "o centro é a zona que concentra mais empreendimentos residenciais do Porto, com 117 para oferta e maior concentração na zona da Cedofeita".
E, ao contrário do que tem sido propalado, "a análise feita determina que o mercado residencial da cidade capta apenas 16% de compradores internacionais, ou seja, a maior parte dos compradores são nacionais".
Em relação às perspetivas de evolução do mercado, o estudo antecipa que o Porto vai continuar a ver o seu mercado habitacional em evolução, sendo que no período 2020/2022, cita a Lusa, deverão estar no mercado cerca de 2.600 frações, mantendo assim uma oferta em linha com os anos anteriores.