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Memória da Revolução Liberal celebrada com flores no mausoléu onde está o coração de D. Pedro

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O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, depositaram coroas de flores no mausoléu que alberga o coração de D. Pedro IV, na Igreja da Lapa, prestando homenagem à memória da Revolução Liberal de 1820.

O acontecimento que impulsionou o triunfo do liberalismo em Portugal comemorou 200 anos a 24 de agosto, e foi hoje sublinhado com a deposição de duas coroas de flores num local repleto de simbolismo para a cidade Invicta e para a Revolução Liberal. Na capela-mor da Igreja da Lapa, onde ficou depositado o coração de D. Pedro IV, doado pelo monarca em homenagem ao espírito livre do Porto, o Presidente da República e o presidente da Câmara do Porto prestaram-lhe homenagem.

Foi a celebração daquilo que "é o coração da cidade", sublinharia mais tarde Rui Moreira, durante a visita que realizou com Marcelo Rebelo de Sousa à Feira do Livro do Porto, que hoje abriu portas.

"Falar no Porto é falar de liberdade. Foi um gesto simbólico, mas depor flores junto do mausoléu que acolhe o coração de D. Pedro IV serve para recordar toda uma afirmação de liberdade. Sem o Porto teria havido triunfo do liberalismo, mas seria mais árduo e mais difícil do que acabou por ser", vincou o Presidente da República.

"Sendo a Revolução Liberal nacional - tudo o que é do Porto é naturalmente nacional - o facto é que nasceu no Porto, ocorreu no Porto. Por isso, é justo que se diga que foi aqui que começou aquilo que foi um percurso difícil, de afirmação da liberdade ao longo de 200 anos no nosso país", reforçou o chefe de Estado.

Após esta homenagem à memória da Revolução Liberal de 1820, seguiu-se a assinatura do livro de honra por parte do Presidente da República, que depois acompanhou o presidente da Câmara do Porto numa visita à Feira do Livro.