Cultura

Medeia conta no Teatro Campo Alegre a sua história de coragem e abandono

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Estreia-se logo (21,30 horas), no Teatro Campo Alegre, "Medeia", a
partir da obra de Jean Anouilh. Ao palco chega uma revisitação ao mito e ao seu
visceral (des)amor, vivido no desamparo de uma roulotte. Uma coprodução da
companhia Público Reservado e Teatro Municipal do Porto, o espetáculo fica em
cena até sábado, 7 de outubro.


 


Ao recuperar o texto escrito pelo dramaturgo francês
em 1946 - num pós-guerra que tem, em si, "a vertigem do abandono" -,
a peça aborda de forma íntima e desmesurada as consequências do amor mutilador da
sacerdotisa grega por Jasão. Com encenação de Renata Portas, esta "Medeia" é apresentada
como "um
ato de coragem e abandono ? uma coragem que se inflama na destruição de si e
dos outros, e no abandono de tudo (inclusive do corpo, último vaso)", para
impor uma reflexão: "Sem amor vale a pena viver?
"



 


Com um cenário musical, interpretado ao vivo, que é
"violento, mas também uma lufada de ar fresco", o espetáculo pretende comover o
espectador, levantar questões, ao tempo que permite julgar e decidir o que cada
um sente em relação a esta Medeia e à peça de teatro, conforme refere a
encenadora.


 


Hoje, dia de estreia, há conversa pós-espetáculo com
Eduarda Neves, docente da Escola Superior Artística do Porto, investigadora e curadora
Independente, integrada no Paralelo,
programa de aproximação às artes performativas.


 


Mais informação e bilhetes: Teatro Municipal do Porto