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Luto, disforia e prazer trazem nova edição do FITEI

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Está de volta à cidade – e de forma maioritariamente presencial – o Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica. Com 16 espetáculos, três estreias nacionais e sete estreias absolutas, o FITEI arranca a 10 de maio e termina a 22.

Depois de duas edições condicionadas pela pandemia, o festival volta sob os temas do luto, da disforia e do prazer. O formato online continua presente, naquilo que a organização assume como “a missão de promoção e divulgação do teatro e das artes performativas de forma global”, mas o público vai poder estar presente nas 11 salas do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Viana do Castelo, por onde o teatro de expressão ibérica vai passar.

O diretor artístico do FITEI, Gonçalo Amorim, acredita que “esta é a altura de celebrar o teatro e as artes performativas com uma edição autêntica”. A celebração começa com “Bloom!”, de Miguel Loureiro, no Teatro Nacional São João, esta terça-feira.

No Porto, o Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica vai percorrer ainda o Teatro Helena Sá e Costa, o Teatro Carlos Alberto, a Sala de Bolso, o Teatro Rivoli, a mala voadora, o Teatro Campo Alegre, e o Mosteiro São Bento da Vitória.

De fora apresentam-se reconhecidos encenadores ibero-americanos como Marta Pazos com a recriação do clássico “Othello”; Guillermo Calderón, que apresenta “Dragón”; e Marina Otero, com a estreia nacional de “Fuck Me”.

O cartaz nacional traz ao Porto os espetáculos “Orlando”, com direção de Albano Jerónimo, “NU#3”, pelo Teatro do Frio, “Fabulamãe”, com encenação e interpretação de Teresa Arcanjo e texto de Pedro Galiza, “Blasted”, de João Telmo, “Distante”, de Teresa Coutinho, “Língua de cão e Litani”, com interpretação de Pedro Frias, da Assédio, “O primeiro sol”, Sofia Dinger & Miguel Bonneville, e “Assim se fazem as coisas”, pela Palmilha Dentada, num ano em que o FITEI destaca a “assinalável presença de criadores portuenses” e assume o “especial cuidado de olhar para o tecido teatral que trabalha a partir da cidade”.

Para lá dos espetáculos, o FITEI promove “residências artísticas, masterclasses, workshops, lançamentos de livros e exposições, que prometem interpelar os portuenses, com a grande cena contemporânea nacional e ibero-americana”, acrescenta Gonçalo Amorim.