Locomotiva transforma ruína da Oliva em instalação artística a partir de sábado
Notícia
Da autoria
do coletivo FAHR 021.3, a instalação que será inaugurada este sábado promete
desviar o olhar de quem passa no local, quer pela cor elétrica que a desenha -
um verde que se assemelha ao cobre oxidado - quer pelo desconforto e mesmo
provocação que será gerado entre a ruína e este novo corpo estranho, em forma
de malha metálica, com quase seis toneladas de peso.
Desde 27 de
dezembro que a Metamorfose está a ser construída, não para tapar a ruína, mas
para lhe dar uma nova textura e leitura, em estreita relação com a escarpa
granítica que se situa mesmo ao lado.
Ao P3 (do
jornal Público), Filipa Fróis descreve que "a malha metálica, com perto de 12
metros de altura e 26 de comprimento", funciona "como uma rede acidentada que
encerra a ruína", reforçando que existiu "a necessidade de criar algo que
fizesse a fusão entre a ruína e a escarpa acidentada granítica que está ao
lado".
A estrutura
pintada de verde, que começou por ser desenhada digitalmente, tem um projeto de
iluminação da autoria do designer de luz José Nuno Sampaio.
A
inauguração está marcada para as 18h00 deste sábado, com o acender das luzes e
um DJ SET, a cargo do portuense Tiago Carneiro. Duas horas antes, pelas 16h00,
aproveitando a luz do dia, haverá um "instameet": todas as pessoas estão
convidadas a fotografarem a instalação e a partilharem as imagens no Instagram
com a hashtag #metamorfosefahr.
A
Metamorfose vai manter-se na ruína até ao final do projeto Locomotiva, em junho
deste ano.