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Limpeza no rio Tinto permite recolher 340 quilos de resíduos

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Este sábado, mais de 30 jovens voluntários juntaram-se para fazer uma limpeza às margens e leito do rio Tinto. No final, e feitas as contas, recolheram 340 quilos de resíduos. A iniciativa, organizada pela Associação de Defesa do Ambiente FOCA – Focus On Critical Actions, contou com o apoio das empresas municipais Águas e Energia do Porto e Porto Ambiente e surge na sequência do Pacto do Porto para o Clima.

O evento, que contou com a participação ativa do vice-presidente e vereador do Ambiente, Filipe Araújo, teve nos guarda-rios um importante auxílio na ação de limpeza. São eles que, diariamente, desempenham um importante papel na vigilância e proteção dos rios e ribeiras da cidade.

Após a intervenção de beneficiação do rio Tinto conjugada com a duplicação do Parque Oriental do Porto, terminado em 2019, é, agora, notória uma clara melhoria da qualidade da água e do espaço em geral com benefícios para a biodiversidade, estando já presentes espécies que até então não era possível encontrar, tais como patos, salamandras e enguias.

A intervenção efetuada nesta linha de água resultou também na melhoria da qualidade da zona para usufruto dos cidadãos, criando um percurso pedonal e ciclável com uma extensão de seis quilómetros, entre o Porto e Gondomar, que alberga várias atividades de lazer.

O Município do Porto conta com quatro rios e 12 ribeiras que cobrem uma extensão de 85 quilómetros. Tem feito um importante trabalho de valorização das suas linhas de água, estabelecendo, inclusivamente, o Plano de Valorização e Reabilitação das Linhas de Água, previsto na Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC), no sentido de proteger os recursos hídricos da cidade e a sua vulnerabilidade face aos efeitos das alterações climáticas. A gestão dos rios e ribeiras no Município do Porto baseia-se em três eixos de intervenção: despoluir, desentubar e reabilitar.

Pacto do Porto para o Clima a ligar a cidade

O Pacto do Porto para o Clima, apresentado em setembro do ano passado, conta já com mais de 200 subscritores institucionais e tem trabalhado na articulação entre todos e no contacto com a comunidade. Neste sentido, lançou o Ciclo de Conversas, que consiste em dez sessões sobre diversos temas que se relacionam com a problemática ambiental.