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Liderança de Rui Moreira e qualidades do Porto fazem da cidade a melhor escolha para viver, diz a "Monocle"

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O Porto é a melhor escolha para quem quer viver numa cidade de mais pequena, segundo a revista global sobre negócios, design, cultura e estilo de vida "Monocle". De nona na classificação do ano passado, a cidade Invicta subiu à liderança do ranking, graças às qualidades que possui, às características da população, e à liderança de Rui Moreira.

São cada vez mais aqueles que abdicam de viver em grandes metrópoles para se estabelecerem em cidades de dimensão mais reduzida, ganhando com isso maior qualidade de vida sem abdicar do acesso a todos os bens e serviços essenciais.

A revista "Monocle" publicará, pelo segundo ano consecutivo, uma classificação das melhores pequenas cidades para viver, com escolhas por todo o mundo. A lista incluída no número de janeiro de 2021 é liderada pelo Porto, que subiu da nona posição em que estava cotado há um ano até ao topo.

Para a "Monocle", o Porto destaca-se pela "liderança forte". "O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, no cargo desde 2013, é estimado pela sua defesa firme da cidade. Nunca deixa de recordar aos responsáveis políticos que, apesar de a sede do Governo estar em Lisboa, a região Norte de Portugal é o motor da economia nacional", escreve a publicação.

Num artigo ilustrado com várias imagens da cidade Invicta, do edifício dos Paços do Concelho à Ribeira, os autores sublinham que a Invicta "tem o seu próprio pulsar, completamente independente do ritmo de Lisboa".

"Com cerca de 220.000 habitantes, a cidade sempre foi o coração dos negócios em Portugal, com muitas das indústrias do país localizadas no seu perímetro. Os habitantes do Porto são conhecidos pela sua atitude trabalhadora e franca", vinca a "Monocle", notando a variedade de indústrias criativas que podem encontrar-se no Porto, da moda ao mobiliário, da cultura ao artesanato.

Reconfigurado para 2021, o "índice de cidades pequenas" da "Monocle" concentra-se sobre locais "com menos de 250.000 habitantes, que oferecem uma incrível qualidade de vida e são liderados por pessoas inteligentes e confiáveis. Também devem possuir atributos que dão vida a qualquer cidade, qualquer que seja a sua dimensão: uma vida noturna vibrante, excelentes oportunidades de negócio, população acolhedora e boas ligações ao resto do mundo".

Os critérios de avaliação vão da acessibilidade, às ambições "verdes" das cidades, passando pelo papel do autarca ("mayor factor"): "Aumentámos a importância que damos nesta classificação a um presidente da Câmara bom e progressista, destacando o poder de quem é responsável por providenciar tudo, desde a melhor infraestrutura urbana até à liderança digna de confiança em tempos difíceis".

O Porto é a única cidade portuguesa incluída nas escolhas da "Monocle" para esta classificação. O top-10 das melhores cidades pequenas para viver é completado por Lovaina (Bélgica), Itoshima (Japão), Lucerna (Suíça), Victoria (Canadá), Lausana (Suíça), Basileia (Suíça), Bolzano (Itália), Aalborg (Dinamarca) e Bergen (Noruega).