Ambiente

Lançado concurso para obras de valorização do Parque da Cidade

  • Isabel Moreira da Silva

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Miguel Nogueira

A Câmara do Porto lançou nesta quarta-feira um concurso público para iniciar a reparação das margens de um dos lagos do Parque da Cidade, e da criação de uma zona de estadia de um dos seus anfiteatro naturais. O anúncio coincide com o reconhecimento da Comissão Europeia de que este espaço verde tem uma gestão ambiental de excelência.

Os trabalhos deste concurso estarão concentrados na criação de uma zona de estadia e do acabamento do anfiteatro, bem como na reparação e valorização das margens do lago mais a sul.

O valor base da empreitada é de cerca de 200 mil euros, como indica o anúncio hoje publicado em Diário da República. A entrega de propostas decorre até às 17 horas do 15.º dia a contar da data de envio deste procedimento concursal. Após apurado o vencedor do concurso, o prazo de execução da obra é de 180 dias.

Conforme anunciado pelo Executivo Municipal em novembro do ano passado, 2021 será o ano da reconfiguração e expansão do Parque da Cidade. “O remate a poente” do Parque já tem obra adjudicada. Nesta intervenção, estará subjacente o crescimento espaço verde para uma zona alcatroada do Queimódromo, sendo também objetivo ultimar a modelação e composição paisagística do parque em toda a unidade da frente poente, conforme anunciou, há dois meses, o vice-presidente da Câmara do Porto e responsável pelo Pelouro da Inovação e Ambiente, Filipe Araújo.

No global, o investimento municipal nesta expansão do Parque da Cidade deverá ascender aos 2,8 milhões de euros.

Renovação do registo no EMAS atesta excelência na gestão ambiental

Recentemente, o Município do Porto viu renovado o registo EMAS (Eco Management and Audit Scheme), Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria atribuído pela Comissão Europeia ao Parque da Cidade, pela primeira vez em 2016.

Este sistema tem como objetivos “a avaliação e melhoria do desempenho ambiental e a prestação de informações relevantes ao público e a outras partes interessadas através da Declaração Ambiental, que comunica e dissemina os principais indicadores relacionados com os aspetos ambientais relevantes, que permitiram atingir as metas e os benefícios concretos adequados ao registo EMAS”, informa a autarquia.

Para o município, ostentar a bandeira “REGISTO EMAS” no Parque da Cidade é “um sinal público” de que é considerado a nível europeu como um espaço verde com visibilidade, acolhedor e reconhecido pela sua boa manutenção.

Os avaliadores não o desmentem: “As áreas verdes estendem-se por paisagens panorâmicas, que se prolongam até junto do mar, o que o torna um espaço único no mundo", cita a autarquia com base na renovação do registo agora alcançada.