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Jovens empreendedores criam fundo para atrair investimento na área da cibersegurança

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Dois jovens empreendedores (Carlos Alberto Silva e Carlos Moreira da Silva) juntaram-se a uma empresa gestora de ativos de origem espanhola e criaram, no Porto, a 33N Ventures, uma capital de risco focada no investimento em empresas de cibersegurança na Europa, Israel e Estados Unidos.

"A 33N oferece uma abordagem pan-europeia e israelita única e é capaz de cobrir todo o ciclo de vida do investimento com a agilidade e apoio ativo que os fundadores esperam", sublinha, em comunicado, a empresa.

Esta tem como objetivo inicial angariar 150 milhões de euros para criar o primeiro fundo, que terá como alvo principal investimentos nas séries A e B, com um “ticket” médio de, aproximadamente, 10 milhões de euros e com uma capacidade de investimento de 20 milhões de euros, já assegurada pela Alantra e seus parceiros estratégicos.

"Estamos convencidos de que - com o forte conhecimento desta indústria e a experiência da equipa, com a elevada qualidade da rede fundadora e com o apoio da Alantra neste novo empreendimento -, a 33N pode tornar-se um líder no ecossistema de ‘venture capital’ europeu e israelita", destaca, em comunicado, Carlos Alberto Silva.

No mesmo comunicado, a 33N refere que “o mercado de cibersegurança deverá atingir mais de 160 mil milhões de dólares [cerca de 165 mil milhões de euros] em 2022, com um crescimento anual robusto de dois dígitos previsto para os próximos anos, à medida que as oportunidades de investimento crescem a um ritmo acelerado”.

Para o vice-presidente da Câmara do Porto e vereador da Inovação e Transição Digital, Filipe Araújo, “o surgimento da 33N no Porto reforça o nosso posicionamento enquanto cidade de conhecimento, criatividade e inovação, que funciona como um polo de atração de players estratégicos para um ecossistema inovador e altamente competitivo”.