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Investimento recorde no alojamento para estudantes no Porto com 205 novas camas

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Filipa Brito

A Universidade do Porto vai aplicar 18,7 milhões de euros na construção de duas novas residências estudantis e na requalificação de quatro já existentes. Com um apoio de 11,3 milhões vindos do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, o investimento vai trazer, até 2025, mais 205 novas camas para quem estuda na cidade.

A maior fatia deste “plano ambicioso”, como lhe chama a U.Porto, são os 4,6 milhões de euros que serão aplicados numa nova unidade de alojamento a nascer na Rua da Boa Hora, no edifício que atualmente serve de sede ao Centro de Desporto da Universidade do Porto e também alberga salas de aulas da Faculdade de Belas Artes.

Serão 151 camas, número que, afirma a instituição, “vai permitir quadruplicar a oferta de alojamento no Polo I (Centro), atualmente limitado a 74 camas na Residência Aníbal Cunha e na Residência Bandeirinha”.

A segunda nova residência vai ficar na Viela da Carvalhosa, em Cedofeita, e vai somar 54 camas à oferta da Universidade. Com um financiamento de 1,5 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência, o edifício já se encontra em reabilitação e deverá estar concluído até maio de 2023.

O financiamento do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior vai ainda disponibilizar cinco milhões de euros para a renovação das residências Alberto Amaral (1,5 milhões), Campo Alegre III (400 mil euros), Jayme Rios de Sousa (972 mil euros) e Novais Barbosa (2,3 milhões), totalizando o investimento sete milhões de euros.

Nas palavras da U.Porto, estas quatro intervenções – num universo de sete centenas de camas – “vão permitir melhorar as condições de habitabilidade de um conjunto de infraestruturas que, entre si, garantem perto de dois terços do total de camas oferecidas (1072 em nove residências), atualmente, pela Universidade, para alojamento estudantil”.

Para o reitor da Universidade do Porto, este é um passo importante no combate à “falta de alojamento estudantil a preços comportáveis”, aquele que António de Sousa Pereira considera “um dos maiores problemas socioeconómicos dos estudantes do ensino superior”.