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Investimento no Porto a oriente em destaque na revista Monocle

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A edição de abril da revista Monocle dedica um artigo à maior feira de imobiliário da Europa e faz referência à aposta que o Porto tem vindo a fazer na zona oriental da cidade. A publicação refere a participação do presidente da câmara durante o MIPIM, em Cannes, em março passado.

“Queremos que seja como Canary Wharf sem os problemas de Canary Wharf. Não queremos uma ilha”, terá dito Rui Moreira. O artigo, assinado pelo jornalista David Hodari, refere que o presidente da Câmara do Porto estava presente no MIPIM com o objetivo de captar o interesse de mais investidores privados para a aposta na reabilitação da zona oriental da cidade, nomeadamente através da criação de mais escritórios e habitação.

“Cada vez mais as grandes empresas querem espalhar as suas bases”, cita a Monocle, acrescentando a ideia de Rui Moreira de que “as cidades de segunda linha vão brilhar na economia pós-pandemia”.

“Um novo terminal intermodal e uma linha ferroviária renovada entre a zona ribeirinha e a zona alta do Porto vão ajudar a manter a sensação de uma ‘cidade de 15 minutos’, evitando o isolamento mais comum nas grandes cidades”, escreve a revista citando Rui Moreira.

O artigo destaca ainda alguns “projetos verdadeiramente transformadores” em diferentes cidades que foram apresentados no MIPIM. No Porto, a Monocle reconhece como “favoritos” a reconversão do antigo Matadouro, a construção do Terminal Intermodal de Campanhã, assim como a criação de uma nova zona empresarial no Freixo. Tudo enquadrado, como refere a publicação, num “masterplan” para requalificar 23% da cidade.

O Município do Porto esteve presente, este ano, na maior feira de investimento imobiliário da Europa. Em consequência do desafio lançado pela câmara a empresas e investidores privados, o Porto teve, nesta edição do MIPIM, a sua maior participação de sempre.