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Internados em hospitais e reclusos já votaram no Porto

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Direito consagrado a todos, o voto nas eleições legislativas já foi exercido por 52 pessoas que estão, neste momento, internadas em estabelecimentos hospitalares ou a cumprir pena em estabelecimentos prisionais da cidade.

Esta terça-feira, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, acompanhado pelo diretor municipal da Presidência, Adolfo Sousa, cumpriu a tarefa que a lei faz recair sobre os autarcas e fez a recolha dos votos no Centro Materno Infantil do Norte (CMIN) e no Estabelecimento Prisional da Polícia Judiciária.

Inscreveram-se para votar 43 doentes internados, distribuídos pelo Centro Hospitalar Conde de Ferreira, pelo Hospital de Magalhães Lemos, e pelo Hospital São João, além de grávidas ou futuras mães internadas no CMIN.

No Centro Materno Infantil do Norte, a maternidade que mais partos realizou em 2021, Rui Moreira foi recebido pelo presidente do Conselho de Administração, Professor Alberto Caldas Afonso, e pela Enfermeira Supervisora, Joana Tavares.

De entre a população a cumprir pena na cidade, fizeram chegar à Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna o requerimento para exercer o direito de voto antecipado nove reclusos, atualmente no Estabelecimento Prisional da Polícia Judiciária do Porto ou no Centro Educativo de Santo António.

As eleições legislativas decorrem no próximo dia 30 de janeiro, com a possibilidade de votar anticipadamente (uma semana antes), em regime de mobilidade. As inscrições para exercer o direito de voto nestes moldes terminam nesta quinta-feira, dia 20.